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Campo Grande, 19 de abril

Suspender a reforma ‘foi uma derrota pessoal’, diz Marun

O ministro foi um dos principais articuladores do Planalto na reforma até o governo decidir suspendê-la

Por Ronie Cruz
24/02/2018 • 08h35
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O ministro chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), admitiu em entrevista coletiva nesta sexta-feira (23), em Campo Grande, que a não aprovação da reforma da Previdência foi uma “derrota pessoal”. 

Marun atou como um dos principais articuladores do Planalto na reforma até o governo decidir suspendê-la após o decreto de intervenção militar no Rio de Janeiro, válido até o dia 31 de dezembro de 2018. A Constituição diz que nenhuma proposta de emenda à Constituição pode ser promulgada durante uma intervenção. 

“Eu vejo isso como uma derrota do Brasil. Então não dá para negar que não foi uma derrota também daquele que do governo tinha como principal missão a aprovação dessa reforma. Então, eu não fiquei feliz. Porque eu tenho certeza de que ela é necessária e que vai acontecer. E vai acontecer num momento em que as soluções a serem tomadas serão mais abruptas e exigiram maior sacrifício da população”, afirmou Marun.

De acordo com o ministro, a reforma agora sai do congresso e segue para os embates políticos das eleições de outubro.

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