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Campo Grande, 25 de abril

Vacinas não distribuídas pelo governo federal poderão ser compradas na Capital

Lei aprovada em Campo Grande autoriza município a adquirir doses que não fazem parte do Plano Nacional de Imunização

Por Loraine França
15/01/2021 • 08h49
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A prefeitura de Campo Grande sancionou nesta quinta-feira (13), a lei que autoriza a compra emergencial de vacinas contra a covid-19. Segundo a publicação, ficam autorizados os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e não sejam distribuídos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

Estão fora da lista a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, que terá produção pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O Ministério da Saúde anunciou que 8 milhões de doses das duas vacinas começam a ser distribuídas na segunda-feira (18). A previsão é de iniciar a vacinação em todos os estados brasileiros no dia 20 de janeiro.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse durante encontro com a Frente Nacional de Prefeitos, que os imunizantes ainda precisam ser aprovados na Anvisa e a agência vai analisar os pedidos de uso emergencial no domingo (17).

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Coronavac

Campo Grande chegou a enviar pedido ao Butantan no início de janeiro para a compra de 347 mil doses da Coronavac. Mas, nesta quinta-feira, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que a distribuição do imunizante aos municípios está cancelada. As doses serão repassadas direto ao Ministério da Saúde.

Vacinas no Brasil

No país, quatro imunizantes estão com estudos em andamento. Além da Coronavac e AstraZeneca, há testes da BNT162b1 das farmacêuticas BioNTech e Pfizer e da Ad26.COV2.S, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson&Johnson.

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