A situação de caos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) de Campo Grande provocou polêmica hoje na sessão da Câmara. Mofo, pacientes aglomerados e falta de estrutura foram alguns dos pontos observados ontem pelos vereadores Tabosa (PDT) e Camila Jara (PT) em Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) de Campo Grande. As denúncias foram feitas hoje na sessão da Câmara Municipal.
O vereador Tabosa (PDT) que participou da visita, destacou que ontem estiveram na UPA da Vila Almeida e chegou a sugerir que a Prefeitura fechasse os órgãos que, segundo ele, estariam sem condições de atender a demanda por conta do aumento nos casos de covid-19. A declaração foi alvo de críticas por parte da base aliada do prefeito Marquinhos Trad.
Tabosa contou que no caso da UPA da Vila Almeida o local está mofado, destruído não tem porta nem nos banheiros, as pessoas estão amontoadas com pacientes com covid e sem a doença. Além disso as unidade não teria aparelhos de raio X e muito menos tomografia.
O cenário dramático foi reforçado ainda na fala da vereadora do PT Camila Jara que lembrou que a pandemia nao tem culpado. Mas que o governo Bolsonaro se omitiu em não comprar a vacina. Ela falou ainda que o executivo municipal também está sendo omisso. "O poder executivo está sendo omisso do momento em que não reúne esforços para se livrar da Santa Casa que consome 70% do orçamento", salientou.
Jara ainda frisou que "do momento que não temos solução e não prestamos conta conta do dinheiro gasto também estamos sendo omissos e conviventes. Temos que ter coragem para encarar momento e coragem para preservar vidas", concluiu.
O presidente da casa vereador Carlão solicitou aos vereadores que façam um relatório com documentos para a mesa diretora para que seja feito um encaminhamento ao prefeito sobre a situação e ainda ao secretario de obras Rudi Fiorese. A Câmara promete pedir esclarecimentos sobre a situação.