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Campo Grande, 23 de abril

Câmara discute projeto que garante autonomia individual à vereadores na quinta-feira

Proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal será votada em regime de urgência especial

Por Giovanna Dauzacker
07/04/2021 • 11h31
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A proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal nº 84/21, que prevê a inclusão do orçamento impositivo, será votada na sessão de quinta-feira (08), da Câmara dos Vereadores, em regime de urgência especial.

Articulada pelo vereador João César Matogrosso, a proposta prevê que os membros do legislativo municipal apresentem emendas ao executivo, de forma impositiva, ou seja, o prefeito não poderá vetá-las. “Ele não terá como vetar e enviar para a câmara para derrubar ou não o veto, vai ter que executar, assim como já é feito na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal”, explica o autor do projeto.

Segundo consta no texto, o montante de 1,2% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior será dividido entre os 29 vereadores para utilização nas emendas. 

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 Além do João César, são autores da proposta também Prof. Juari, Camila Jara, Papy, Prof. André, Ronilço Guerreiro, Dr. Sandro, Dr. Victor Rocha, Tabosa, Zé da Farmácia, Prof. João Rocha e Clodoilson Pires.

Para o relator da proposta, Otávio Trad, o receio é com relação à necessidade de discutir o assunto em meio à pandemia. “A preocupação se esse seria o momento adequado para tratar um projeto dessa magnitude, em um período de carência e dificuldade econômica e financeira de todos os Estados e municípios do país, é muito complicado”, explica.

Já João César Matogrosso diz não entender o motivo pelo qual vereadores possam votar contra a proposta de interesse à Casa de Leis. “Não consigo entender muito, porque vamos estar votando contra a nossa casa, o nosso poder legislativo. É, no mínimo, estranho. Sempre vão utilizar a pandemia como justificativa, mas foi o momento, por exemplo, para aprovar o recurso para troca da frota de veículos do município. Então, não vamos falar sobre momentos”, ressalta.

Ambos os membros do legislativo da Capital acreditam que a discussão deve ser equilibrada, durante a próxima sessão da Câmara.

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