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Alta da inflação pede uma resposta da política monetária, diz ata do Copom

Copom reiterou, entretanto, que ?incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação?

Por Redação
25/04/2013 • 13h15
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O nível elevado da inflação e a dispersão do aumento de preços pedem uma resposta da política monetária (elevação da taxa básica de juros, a Selic), na avaliação do Comitê de Política Monetária (Copom), formado pelos diretores e presidente do Banco Central (BC).

Na última reunião, realizada no dia 17, o comitê decidiu, por seis votos a favor, elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. Os diretores de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes, e de Assuntos Internacionais, Luiz Awazu Pereira da Silva, votaram pela manutenção da Selic em 7,25% ao ano. A ata da última reunião foi divulgada hoje (25).

De acordo com a avaliação do comitê, a inflação mostra resistência. O Copom reiterou, entretanto, que “incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela”.
 
Segundo a ata, o julgamento de todos os membros do Copom é “convergente no que se refere à necessidade de uma ação de política monetária destinada a neutralizar riscos que se apresentam no cenário prospectivo para a inflação, notadamente para o próximo ano”.

Já para os diretores que votaram pela manutenção da Selic, “está em curso uma reavaliação do crescimento global e esse processo, a depender de sua intensidade e duração, poderá ter repercussões favoráveis sobre a dinâmica dos preços domésticos”. Por isso, para os dois diretores, não seria recomendável um aumento imediato da Selic. Essa análise, entretanto, não foi respaldada pela maioria do colegiado.

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