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BB não está atrás da liderança "desenfreadamente", diz Lima Neto

A instituição vai continuar almejando o crescimento, mas com operações que se encaixem no perfil do BB

Por Redação
09/01/2009 • 14h56
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O Banco do Brasil não está atrás da liderança do sistema financeiro nacional em ativos "desenfreadamente", segundo informou nesta sexta-feira (9) o presidente do BB, Antonio Francisco de Lima Neto, a jornalistas. A liderança foi perdida pelo BB após a fusão do Itaú com o Unibanco.

Nesta sexta-feira, o BB anunciou a compra de parte do banco Votorantim. Pelo acordo, o BB terá 49,99% do capital votante da instituição e 50% do capital social. A conclusão da operação ainda depende da aprovação do Banco Central do Brasil e demais autoridades.

Segundo Lima Neto, a instituição vai continuar almejando o crescimento, mas com operações que se encaixem no perfil do BB. "Só estamos em busca de negócios que façam sentido econômico para o BB. Os bancos que adquirimos se encaixam perfeitamente nos nossos negócios", disse, sobre a compra de parte do banco Votorantim, anunciada hoje. Anteriormente, já tinha adquirido a Nossa Caixa.

Após a compra de parte do banco Votorantim, o BB subiu de R$ 512,4 bilhões em ativos para R$ 553 bilhões, ainda abaixo dos R$ 575 bilhões do Itaú-Unibanco. Lima Neto confirmou ainda que o BB continua avaliando a compra do Banco Regional de Brasília (BRB), de propriedade do governo do Distrito Federal. "Em breve, deveremos ter uma conclusão se vamos adiante ou não", afirmou ele.

Acrescentou que a Medida Provisória 443, que foi editada pelo governo no ano passado e que permite a estatização de bancos privados, possibilita ao Banco do Brasil "continuar olhando o mercado". Sobre a negativa desta quinta-feira (8), de que o BB não estaria negociando a compra do banco Votorantim, Lima Neto disse que não podia, naquele momento, comentar o assunto.

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