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Economia cresce menos que o esperado e PIB fica em 0,6%

Por Redação
30/11/2012 • 17h00
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O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou um crescimento de 0,6%, com ajuste sazonal, no terceiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De julho a setembro, a soma das riquezas produzidas no País chegou a R$ 1,1 trilhão. 

No acumulado dos 12 últimos meses terminados em setembro de 2012, a expansão foi de 0,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já o acumulado nos três primeiros trimestres de 2012 foi de 0,7% em relação à igual período de 2011. 

Entre as atividades econômicas, destacou-se a agropecuária, que cresceu 2,5%, seguida da indústria (1,1%). Os serviços tiveram variação nula. De acordo com a economista do IBGE, Rebeca Palis, a estagnação dos serviços está diretamente relacionada ao desempenho da atividade de intermediação financeira e seguros, que registrou desaceleração de 1,3%.

Esta é a maior queda desse serviço desde a crise econômica de 2008. À época, intermediação financeira e seguros caiu 2,9% no quarto trimestre de 2008, na comparação com o terceiro trimestre de 2008. 

“Contribuíram para este resultado negativo a inadimplência recorde, que aumenta a provisão para devedores duvidosos, e a queda do spread e da própria taxa Selic”, afirma Rebeca. 

Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,9% e dentre as atividades econômicas destacaram-se o aumento da agropecuária (3,6%) e dos serviços (1,4%).

A indústria caiu 0,9%. Isso se explica, em volume, pelas quedas do valor adicionado da extrativista mineral (-2,8%) e da indústria de transformação (-1,8%). A indústria de transformação sofreu, principalmente, a redução da produção de máquinas e equipamentos.

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