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Fibria tem prejuízo de R$ 262 milhões no último trimestre, diz jornal

O prejuízo líquido no trimestre estaria relacionado ao efeito negativo da alta de 4% do dólar

Por Redação
25/07/2017 • 11h46
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No último trimestre, a fábrica de celulose Fibria, teria tido prejuízo líquido de até R$ 262 milhões. O valor aos acionistas reverteria o lucro de R$ 743 milhões um ano antes, apesar da melhora no desempenho operacional. O dado foi divulgado pelo jornal Valor Econômico, nesta terça-feira (25).

No semestre, o lucro atribuível aos acionistas da companhia foi de R$ 65 milhões, frente a R$ 1,72 bilhão um ano antes. De acordo com o Valor Econômico, o prejuízo líquido no trimestre é explicado pelo efeito negativo da alta de 4% do dólar no fim de junho sobre a parcela da dívida que está denominada em moeda estrangeira, o que reduziu as receitas financeiras da companhia.

Sob o aspecto operacional, a recuperação dos preços da fibra curta no mercado internacional e o aumento do volume comercializado ajudaram o balanço trimestral da empresa. De abril a junho, a receita líquida subiu 16% na comparação anual, para R$ 2,78 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, a alta foi de 1%, para R$ 4,85 bilhões.

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia subiu 6% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, para R$ 830 milhões. Pelo critério ajustado por itens não recorrentes, que também é usado pelos analistas nas projeções de resultados, o Ebitda ficou em R$ 1,07 bilhão, com crescimento de 16%. Com iSSO a margem Ebitda ajustada da companhia subiu 2 pontos percentuais na comparação anual, para 45%.

Na linha financeira, a Fibria teve resultado líquido negativo de R$ 789 milhões, contra R$ 1,1 bilhão positivo um ano antes. Ao fim de junho, a dívida líquida estava em R$ 12,6 bilhões, alta de 11% frente a março — a companhia está investindo US$ 2,3 bilhões na ampliação da fábrica de Três Lagoas (MS).

A alavancagem financeira da Fibria medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em reais passou de 3,63 vezes para 3,85 vezes em junho. Em dólar, a alavancagem caiu de 3,79 vezes em março para 3,75 vezes no fim do segundo trimestre.
 

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