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Índice da Construção Civil sobe 0,29% em julho

Índice da Construção Civil sobe 0,29% em julho

Por Redação
09/08/2012 • 15h49
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 O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou variação de 0,29% em julho, de acordo com os números divulgados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado aponta queda de 0,41% em relação a junho, quando a taxa ficou em 0,7%, e também na comparação com o mês de julho do ano passado, que registrou uma variação de 0,55% no índice.

O confronto entre os números da construção civil nos sete primeiros meses de 2012 e os de igual período do ano passado é outro indicador que demonstra, segundo o IBGE, uma redução no desempenho do setor.

De janeiro a julho deste ano, o índice ficou em 3,56% contra 4,39%, nos mesmos sete meses de 2011. Também foi menor o resultado dos últimos 12 meses: 4,81%, abaixo dos 5,08% de igual período imediatamente anterior.

Em Mato Grosso do Sul, os custos da construção civil aumentaram 3,20% em Mato Grosso do Sul, conforme o levantamento. O valor para construir, por metro quadrado, está em R$ 832,62 no Estado.

Devido à greve dos servidores do IBGE, os cálculos da Sinapi, índice apurado pelo órgão em convênio com a Caixa nas 27 unidades da Federação, não levaram em conta no mês de julho os dados referentes ao estado da Paraíba.

O fato levou o IBGE a emitir uma nota técnica esclarecendo que estimativas de preços a partir dos itens pesquisados em outros estados da região nordeste foram utilizados para suprir a participação da Paraíba na formação do índice nacional da construção civil.

Ainda de acordo com os números da Sinapi, o custo nacional da construção, que em junho havia sido de R$ 836,06 por m², subiu para R$ 838,46. Do total do custo, R$ 447,59 são relativos aos materiais e R$ 390,87 correspondem ao custo da mão de obra, que registrou uma variação de 0,54% em julho, bem inferior aos 1,32% apurados em junho.

Em função do reajuste salarial dos trabalhadores do setor no Paraná, a Região Sul foi a que registrou maior variação mensal em junho: 3,14%. O resultado é bem acima das demais regiões: Nordeste (0,15%), Sudeste (0,13%) e Norte e Centro-Oeste, ambas com 0,12%.

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