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Índice de Confiança de Serviços tem queda de 1,8% em abril

Dados divulgados apontam que, entre os 12 segmentos pesquisados, sete apresentaram queda na confiança no período estudado

Por Redação
29/04/2013 • 12h45
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O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 1,8% de março para abril, passando de 122,4 para 120,2 pontos. Os dados divulgados hoje (29) apontam que, entre os 12 segmentos pesquisados, sete apresentaram queda na confiança no período estudado.

Houve redução nos dois componentes do ICS: o Índice da Situação Atual (ISA-S), que caiu 1,3% (de 110,5 pontos para 104,4 pontos), e o Índice de Expectativas (IE-S), que diminuiu 2,1% (de 138,9 pontos para 136 pontos), abaixo da média histórica (139,6 pontos).

Segundo a FGV, a avaliação das empresas sobre o momento presente tem oscilado desde outubro do ano passado, quando o ISA-S passou a alternar taxas positivas e negativas em relação ao mês anterior. Na mesma base de comparação, as expectativas mostram contínua redução desde dezembro passado (entre novembro e abril, o IE-S teve queda de 6,7%). A maior influência para o resultado de abril veio do decréscimo de 3,1% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 29% para 26,3%, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 14,2% para 15,1%. O indicador que avalia o volume de demanda atual aumentou 0,7%.

O indicador que mede a tendência dos negócios para os meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE-S, ao cair 3,6% em abril, na comparação com março. A proporção de empresas que preveem melhora dos negócios passou de 46,7% para 41,9%, enquanto a parcela das que esperam piora aumentou de 5,5% para 5,8%. O indicador do quesito demanda prevista caiu 0,5% em abril. A proporção de empresas que acreditam em demanda maior dos negócios passou de 44,1% para 44,3%, e a parcela das que esperam demanda menor subiu de 7,6% para 8,5%.

A pesquisa aponta ainda que há um ritmo moderado na atividade do setor, com relativa volatilidade nas avaliações sobre o momento presente, combinada a uma tendência de queda nos quesitos relacionados aos próximos meses.

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