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Justiça determina mínimo de 40% dos funcionários dos Correios em atividade

Por Redação
20/09/2012 • 10h00
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 Após uma tentativa frustrada de conciliação, hoje, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) deferiu parcialmente um pedido de liminar dos Correios e determinou que ao menos 40% dos trabalhadores da estatal trabalhem durante a greve.


 Os trabalhadores dos Correios de 18 Estados, quatro regiões e do Distrito Federal decidiram aderir à greve hoje. Minas Gerais e Pará já haviam iniciado a paralisação no dia 10 deste mês.

 Caso descumpra a orientação, a Fentact (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) receberá multa diária de R$ 50 mil.

 Na audiência, a ministra Cristina Peduzzi tentou chegar a uma proposta intermediária entre o reajuste salarial de 43,7% pedido pelos trabalhadores e os 5,2% oferecidos pela empresa.

 A alternativa sugerida foi um reajuste salarial de 5,2% (inflação entre julho de 2011 e 2012 medida pelo IPCA - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo), reajuste nos vales-alimentação de 8,84%, aumento dos demais benefícios de 5,2%, aumento linear de R$ 80 e compensação dos dias de paralisação.

Os Correios rejeitaram a proposta, alegando que o aumento linear representaria R$ 40,5 milhões por ano e comprometeria o caixa da empresa. Os trabalhadores, representados pela Fentect, disseram que vão insistir na negociação.

Diante da rejeição da proposta, a ministra Kátia Arruda foi designada relatora do caso e foi determinado o julgamento do processo.

ESTADO
Em Mato Grosso do Sul, a adesão, ou não, do movimento grevista será decidida na próxima semana. Conforme Alexandre Pacachi de Sá, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintec) de Mato Grosso do Sul, a assembleia geral com a classe será realizada às 18 horas de segunda-feira, do dia 24. “Tudo caminha para uma paralisação. Será uma decisão única em todo o Estado. Mas caberá a cada município aderir ou não, o que só terá sentido na terça”, explicou.

No Estado, os Correios contam com o total aproximado de 1,5 mil funcionários. Desses, caso haja greve, 600 continuarão trabalhando por conta de decisão do TST.
 

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