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Petróleo segue mercados de ações e registra forte alta

Por Redação
09/12/2008 • 06h00
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Os preços do petróleo subiram forte em Londres e Nova York, com os mercados de commodities (matérias-primas) e de ações voltando a ficar otimistas com relação à economia dos EUA, segundo operadores e analistas, embora alguns tenham descrito os ganhos de hoje como um evento isolado.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos futuros de petróleo com vencimento em janeiro fecharam a US$ 43,71 por barril, em alta de US$ 2,90, ou 7,11%. Incluindo as transações do sistema eletrônico Globex, a mínima foi de US$ 41,55 e a máxima de US$ 44,70. Em Londres, os contratos de petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 43,42 por barril, em alta de US$ 3,68, ou 9,26%. A mínima foi de US$ 40,48 e a máxima de US$ 43,95.

A alta de ontem interrompeu uma seqüência de seis fechamentos negativos consecutivos, mas é preciso mais para construir uma recuperação das perdas da semana passada. Os contratos futuros de petróleo estavam acima de US$ 54 por barril até 1º de dezembro, antes de despencar em reação a sucessivos fracos indicadores econômicos, culminando com a maior queda no número de vagas de trabalho desde 1974 em novembro.

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, detalhou um plano de estímulo econômico no final de semana, que levou as ações em forte alta e permitiu que os futuros de ouro se recuperassem também. O índice acionário Dow Jones fechou em alta de 3,46% e o Nasdaq avançou 4,14%. Contudo, os observadores de mercado descreveram a recuperação do mercado como rigorosamente temporária.

"Nada vai direto para baixo", disse Gene McGillian, analista da Tradition Energy, observando que o mercado tentou, mas falhou em empurrar os preços para acima de US$ 45 por barril. "Eu não acho que conseguimos sair fora" da recente tendência de baixa, acrescentou.

A redução de 10% nas exportações de petróleo bruto da Arábia Saudita para algumas refinarias na Ásia também ajudou o mercado, agindo como um potencial sinal antecipado de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) vai implementar um profundo corte na oferta no encontro ministerial do dia 17 de dezembro. As informações são da Dow Jones.

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