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Votorantim faz corte de R$ 3 bi

Por Redação
03/12/2008 • 06h00
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O Grupo Votorantim admite que foi pego de surpresa pela crise econômica mundial, que acarretou perdas bilionárias em operações financeiras.
Essa situação fez com que o Grupo Votorantim fizesse uma revisão dos planos de investimentos para 2009. Cada um dos projetos foi analisado pelo Grupo, que chegou à conclusão de um corte de R$ 3 bilhões na previsão de investimentos para os próximos anos.
“Com essa crise toda, ainda vamos investir R$ 5 bilhões. Dificilmente, alguém vai fazer isso”, disse Carlos Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações (Vpar).
Segundo os três principais diretores do Grupo Votorantim, José Roberto e Carlos Ermírio de Moraes e ainda Raul Calfat, houve investimentos de mais de R$ 7,6 bilhões em 2008. “É um dos maiores investimentos de um grupo privado do Brasil, mesmo num cenário que aparentemente não é tão favorável”, comentou Carlos Ermírio.
Na definição de cortes, foram mantidos os projetos “que já estavam bem encaminhados e de bom retorno”, explicou o diretor-geral da Votorantim Industrial, Raul Calfat.
Entre os projetos que se mantêm em pé, obedecendo ao cronograma previamente anunciado, está a construção do complexo industrial de celulose e papel em Três Lagoas. A fabricação de celulose é da Votorantim Celulose e Papel (VCP) e a de papel é da Internacional Paper. As duas fábricas estão se4ndo construídas pelo Grupo Votorantim.
Calfat garantiu que estão também assegurados os investimentos para os projetos da siderúrgica de Rezende (RJ), duas fábricas de cimento no norte do País, a duplicação de uma usina de zinco no Peru, uma hidrelétrica em Santa Catarina e uma outra em Goiás.
O Grupo adiou os projetos de ferro-níquel em Goiás, usina de metais em Juiz de Fora (MG) e uma fábrica de celulose no Rio Grande do Sul. (C.A., com informações do jornal O Estado de São Paulo)

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