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Greve dos professores termina nas três universidades federais com sede no Paraná

Na próxima segunda-feira (17), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR deve debater e aprovar um novo calendário acadêmico

Por Redação
14/09/2012 • 10h15
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  Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) decidiram voltar ao trabalho. O fim da greve foi aprovado hoje (13) na UFPR e na UTFPR e ontem (12) na Unila. Iniciada no último dia 17 de maio, a greve nacional já era considerada a mais longa da história da categoria.


Na próxima segunda-feira (17), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR deve debater e aprovar um novo calendário acadêmico. Ainda não há data definida para o reinício das aulas. Em razão da greve, as eleições da nova reitoria da UFPR foram adiadas esta semana pela segunda vez, para os dias 9 e 10 de outubro.

Já os professores da UTFPR aprovaram um indicativo de retorno às aulas para o próximo dia 24. Nas últimas duas semanas, oito dos 12 campi da UTFPR já haviam encerrado a paralisação. Assim que as aulas forem retomadas, o Conselho de Graduação e Educação Profissional da UTFPR deve discutir um novo calendário.

Os professores da UFPR aprovaram ainda uma sugestão, a ser remetida ao comando nacional da categoria, para que o início do segundo semestre letivo deste ano seja adiado, em todo o país, para março de 2013. Eles decidiram não aceitar a reposição de aulas aos sábados, domingos e feriados ou fora dos turnos normais.

A paralisação dos professores das universidades federais vinha enfrentando um impasse desde o último dia 13 de agosto, quando o governo assinou um acordo com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).

Desde então, o governo deu por encerrada a negociação com a categoria. O Proifes aceitou a proposta de reajuste, com percentuais que variam de 25% a 40%. Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou o acordo e apresentou uma contraproposta ao governo, que não reabriu a negociação.

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