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UFMS lidera e UEMS é penúltima em ranking

No Estado, UFMS e UFGD são as melhores; UEMS e UCDB são as piores em levantamento da Folha de S. Paulo

Por Divulgação
04/09/2012 • 10h49
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 Ranking sobre desempenho das universidades brasileiras elaborado pela Folha de S. Paulo aponta a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) como a melhor instituição do Estado. Já a Universidade Estadual (UEMS) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) são listadas como as piores, respectivamente, em penúltima e última posições no ranking. 


Não fazem parte da lista as Faculdades Integradas Aems e a Estácio de Sá. Pelo critério da Folha, o ranking lista apenas instituições que possuem graduação e pós-graduação, em diferentes áreas do conhecimento e, pelo menos, 33% dos professores com o título de doutor. No ranking, foram consideradas as que possuíam produção científica indexada em 03/02/2012.  
Foram analisados critérios como a qualidade da pesquisa, em que é considerada a proporção de professores com doutorado, número de artigos científicos por docente e número de publicações no Scielo (biblioteca eletrônica brasileira que abrange coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros), qualidade do ensino - com base em entrevistas com professores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) -, avaliação de mercado e indicadores de inovação (pedidos de patente). Para elaboração do ranking, foram analisadas 191 instituições. 

Entre as 191 universidades que fizeram parte do ranking, a UFMS foi a melhor colocada do Estado, em 34° lugar, seguida pela UFGD, que aparece na 78ª posição. A UEMS, 99ª colocada, e a UCDB, na 117ª posição do ranking. A pior avaliação do Estado, de acordo com o ranking, foi conferida à Uniderp Anhanguera, que ficou em 123ª colocação.  
Com as melhores notas, a Universidade de São Paulo (USP) ficou em primeiro lugar na avaliação do jornal. O ranking ficou distribuído em 188 posições, já que tiveram alguns empates. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, durante oito meses foram colhidos dados de publicações acadêmicas, além de depoimento de centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos. 

METODOLOGIA 
O Ranking Universitário Folha (RUF) avaliou quatro indicadores: a qualidade de ensino, a qualidade de pesquisa, a avaliação do mercado e o índice de inovação das universidades. Utilizando uma metodologia própria, a Folha baseou-se também em referências internacionais já consolidadas. Além de universidade privadas e públicas, 41 centros universitários ou faculdades também fizeram parte da pesquisa. 

Entre os quatro indicadores que compuseram a fórmula do RUF, a qualidade de pesquisa analisou nove indicadores relacionados à pesquisa científica, como proporção de professores com doutorado, número de artigos científicos por docente e número de publicações, com peso de 0 a 55 pontos. 
Na qualidade de ensino, o instituto de pesquisa Datafolha entrevistou 597 pesquisadores do CNPQ, que serviram como amostra para representar os melhores cientistas e docentes do país. Cada um deles apontou as 10 melhores instituições nas suas áreas e deram notas de 0 a 20.

Ao todo, 1.212 diretores, gerentes ou profissionais responsáveis pelos recursos humanos de empresas e instituições fizeram parte do indicador avaliação do mercado. Eles apontaram as três melhores instituições de ensino superior que teriam preferência em um processo de contratação. A pontuação foi de 0 a 20. (Com informações do UOL e Folha de S. Paulo).
 

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