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Polícia resolve homicídio ocorrido

Por Redação
04/12/2008 • 07h00
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Um assassinato ocorrido em junho deste ano foi desvendado agora, quase seis meses, após o crime. O corpo todo queimado de um carvoeiro, que festava em um bar onde havia baile, no bairro São João, foi achado na manhã do dia 15 do referido mês, sem que ninguém soubesse a autoria.

Na sexta-feira passada (28), um arrastão das polícias Civil e Militar resultou na detenção de várias pessoas. Dentre elas, um adolescente de 15 anos, suspeito de ter matado o carvoeiro Rony Tadeu de Souza, 42 anos, durante a madrugada. De acordo com o delegado Rogério Market, da 2ª Delegacia de Polícia, encarregado do caso, logo que soube da apreensão do menor conhecido como “Luquinha”, ele iniciou as investigações, colhendo informações do provável autor do homicídio.

Ainda conforme a autoridade policial, o adolescente acabou confessando ter assassinado Rony, contando detalhes do ocorrido. Segundo relato do menor à Polícia, ele e Rony estavam bebendo no bar denominado “Forró do Veinho”, localizado na rua Sebastião Fenelon Costa, no dito bairro, e em determinado momento acabaram discutindo por causa de consumo de bebida. A vítima, então, teria desferido um tapa no rosto do companheiro de bebedeira e este teria prometido: “isso não vai ficar assim”.

O menor deixou o local da festa e ficou esperando Rony sair, em uma esquina próxima. Por volta das 2 horas, a vítima saiu do bar, cambaleando (devido ao efeito da bebida), quando foi atacado com uma pedrada na cabeça. Rony caiu e, conforme o relato do menor, o autor teria pego uma faca que a vítima trazia na cintura e lhe aplicou uma facada no pescoço.

“A versão do menor foi tão detalhada que esse relato da facada no pescoço conferiu, justamente, com o que o exame pericial indicou: cortes profundos iniciados na nuca da vítima, lesionando também as artérias”, comentou Rogério Market.

Na continuação em seu depoimento, o menor disse que após a pedrada e facada Rony caiu ao solo, esvaindo-se em sangue. O autor deixou o local, mas pouco tempo depois resolveu voltar. Não sem antes encher uma garrafa (pet) plástica com gasolina. Ele despejou o combustível no corpo agonizante da vítima e ateou fogo. Em seguida se evadiu.

“Luquinha”, segundo a Polícia, tem ficha extensa de passagens (11), desde roubos e furtos até tráfico de drogas. Ele foi encaminhado para a Unei local. A vítima, que no dia anterior à sua morte havia chegado na cidade, não tem passagens.

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