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Três Lagoas, 19 de abril

Cidade registra cinco casos de leishmaniose visceral

Em todo o ano passado, Três Lagoas registrou 12 casos da doença

Por Ana Cristina Santos
22/06/2017 • 15h23
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Do início do ano até agora, Três Lagoas registrou cinco casos positivo de leishmaniose visceral. Em todo o ano passado, foram 12 casos.

De acordo com o coordenador do Setor de Endemias, Alcides Ferreira, todos os pacientes diagnosticados com a doença neste ano receberam o tratamento e estão curados.

Ferreira disse que o início do ano é o período em que mais casos são registrados. “Pode ser que tenhamos aumento, ou permaneça na mesma linha e fique parecido com o ano passado”, disse. 

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Em todo o Mato Grosso do Sul, do início do ano até agora, foram 49 casos positivo da doença. Segundo Alcides, a leishmaniose é doença tão preocupante, quanto a dengue. “A dengue é uma doença explosiva, que vira uma epidemia rapidamente, enquanto que a leishmaniose é uma doença silenciosa, com poucos casos, mas grave, que pode levar a óbito rapidamente”, destacou.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a leishmaniose visceral é uma doença de notificação compulsória e, por isso, todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, através da ficha de investigação padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A leishmaniose é uma doença de evolução crônica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Sua transmissão se dá através de picada de flebotomíneos - também conhecidos como mosquitos-palha. A doença afeta não apenas os seres humanos, mas animais também, em especial cães e gatos.

 

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