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Três Lagoas, 26 de abril

E Marun não 'vira' ministro

Michel Temer adia ou cancela nomeação de aliado para cargo que é do PSDB

Por Valdecir Cremon
23/11/2017 • 16h10
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TROPA DE CHOQUE
Não valeu como se previa a pressão do PMDB para ter (mais) um cargo próximo ao presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. O deputado federal sul-mato-grossense Carlos Marun foi nomeado via Twitter, no início da tarde de quarta-feira (22) e "desonomeado" poucas horas depois para a Secretaria de Governo - pasta dominada pelo PSDB. 

PRESSÃO TOTAL
Peemedebistas dos quatro costados querem de toda forma reduzir a força tucana no governo. E não perdem a chance de pressionar ainda mais Temer com a (mais uma) indefinição tucana sobre sair ou continuar apoiando o governo. O nome de Marun surgiu entre outras duas meras alternativas, sem força política, mas também não foi suficiente para derrubar Antonio Imbassahy do cargo. 

CURRÍCULO
Marun é gaúcho de Porto Alegre, tem 57 anos e é bacharel em Direito. Fez carreira política em Campo Grande, onde foi vereador e ganhou espaços nos dois governos de André Puccinelli. Na Câmara, é mais conhecido por ser aliado do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e por atuar contra a apuração de denúncias contra Temer do que por qualquer trabalho por Mato Grosso do Sul. 

DANÇARINO
Sempre com tom de voz elevado, o peemedebista se faz notar por onde passa e em tudo o que faz. Recentemente virou meme na internet ao dançar numa sala da Câmara, em comemoração ao arquivamento de uma denúncia contra Temer, e cantou, em Campo Grande, após a saída de Puccinelli da cadeia. Também polemizou ao revidar com um palavrão um xingamento na rua.


 

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