Os bastidores do Misto estão “fervendo”. Mas, devido às eleições municipais, nenhuma novidade deve ser divulgada antes da definição de prefeito e vereadores. A opinião unânime entre os diretores é de que o planejamento está sendo feito para que o time volte à Copa do Brasil, seja com o título ou com um novo vice-campeonato.
Algumas equipes do Estado como Cene e Comercial de Campo Grande já estão se reforçando e montando elenco para a temporada 2013. O “Carcará” está atrasado então? Não é que o pensam os dirigentes. “O procedimento está sendo correto. Vamos correr atrás de patrocínio primeiro. Tudo o que reconquistamos este ano, como a credibilidade, a transparência, precisam ser mantidos. Esse tempo é o correto. Não adianta correr”, disse o vice-presidente, Antônio Carlos Teixeira de Freitas.
Uma reunião geral da diretoria do Misto será marcada para logo após as eleições. Nela, serão tratados assuntos como treinador, elenco e patrocínio. “Estamos pensando em chamar alguns jogadores que já atuaram aqui. Queremos montar um time que a gente conhece. As prioridades são Nilton [zagueiro], Maicon [zagueiro] Cristiano [atacante], Maringá [volante] e Sandrinho [atacante]”, explicou Teixeira.
O novo diretor de marketing do clube, o médico Paulo Jorge Salomão da Camara Nery, seguiu pela mesma linha. “Estamos dentro do cronograma. Houve uma renovação da diretoria e depois das eleições teremos novidades. A nossa intenção, que é a de todo três-lagoense, é de disputar sempre a Copa do Brasil”.
EM CIMA
O diretor de futebol, José Gonçalves, não discordou dos colegas, mas acredita que o Misto está “em cima da hora” na preparação. “Este ano montamos um time forte, mas para não cair. Agora, o objetivo é ser campeão. Mas precisamos urgente de algumas coisas, como por exemplo, contratar o treinador, alugar e montar a casa do atleta, começar a contratar jogadores”.
Mesmo com a preocupação, Gonçalves também frisou que a prioridade é financeira no momento. “Quero salientar que não começamos ainda porque precisamos de dinheiro. Não adianta contratar o técnico, alugar imóvel, se não há previsão de receita para pagar as despesas”.