O Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Mato Grosso do Sul (Safems), por meio do Departamento jurídico disse que o Misto Esporte Clube tem relação sim, com o episódio que envolveu os jogadores e, o até então patrocinador da equipe, a FHC Engenharia que pertence a Fábio Henrique da Silva.
Jogadores e comissão técnica foram despejados e ficaram sem alimentação, depois que as empresas contratadas pela FHS encerraram a prestação de serviço por falta de pagamento. Todos os envolvidos foram até a delegacia para denunciar o episódio.
De acordo com Luís Fernando Ortiz, advogado do Sindicato, o Carcará da Fronteira deve fiscalizar melhor quem ele dá poderes para contratar em seu nome. E mesmo que os jogadores não tenham contratos assinados com o time vieram para cidade por causa da equipe.
O advogado disse que mediante ao ocorrido cabe uma ação contra o patrocinador e o Misto. E o clube deve tomar as providencias cabíveis contra Fábio Henrique.
“Vamos procurar todos os jogadores envolvidos e oferecer uma assessoria jurídica aos que estão com contratos vigentes no estado”, ressaltou Ortiz.
O presidente do Misto, Jamiro Rodrigues disse que Fábio sumiu, nunca mais apareceu. Ele esteve no endereço que consta no CNPJ da empresa, mas no local a uma borracharia e um salão, e nada relacionado à engenharia.
FORA DO COMUM
Conforme a Safems já aconteceu no estado casos de calote semelhante ao do Misto, porém não tão grave como o do Carcará da Fronteira.
“Geralmente esses problemas são registrados no fim da temporada, em times que são eliminados e não quitam suas pendências. Em Três Lagoas foi atípico, antes mesmo da estreia da equipe”, explicou o advogado.