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Três Lagoas, 26 de abril

Aleitamento materno, um gesto de amor!

Quando nasce um bebê também nasce uma mãe e muitas dúvidas.

Por Redação
01/09/2017 • 09h40
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Quando nasce um bebê também nasce uma mãe e muitas dúvidas. Um dos principais questionamentos das mulheres é em relação à amamentação. Surgem perguntas do tipo: Será que meu leite é fraco? Será que está sendo suficiente? Amamentar engorda? Fiz plástica nos seios não vou ter leite?

Formada em pediatria e intensivista neonatal pela PUC Campinas, a médica Karina Moura Dias esclarece essa e outras questões ligadas ao tema. A pediatra atua no ambulatório de alto risco na clínica da criança, no Hospital Auxiliadora e na UTI neonatal do hospital da Cassems

A médica ressalta que os pais são bombardeados de informações, no entanto, nem tudo é verdadeiro, e em vez de ajudar acaba deixando a família mais insegura e ansiosa.

O tamanho dos seios influencia a amamentação?

Não, pois o tamanho e a forma dos seios são dados pelo tecido gorduroso e o leite é produzido pelo tecido glandular. A quantidade de tecido glandular é aproximadamente a mesma em todas as mulheres e na cirurgia plástica dos seios este tecido glandular é preservado, não interferindo com a amamentação.

A amamentação estimula a liberação da substância que atua na contração do útero que ajuda na recuperação mais rápida da sua "antiga forma" além do fato de fazer com que a mãe tenha um gasto calórico elevado auxiliando na recuperação do seu peso normal.

A mulher pode produzir leite materno fraco, ou leite mais forte?

Não existe leite fraco! Seu leite é o ideal para o seu filho e insubstituível. Ofereça o seio materno mais vezes ao dia e com uma duração maior. Quanto mais vazios os seios ficam após as mamadas, maior será o estímulo para produção de leite.

O ato de sugar o seio é responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolve devido ao estímulo da sucção. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. Esta mesma musculatura será utilizada para articular os fonemas. O ideal é que o bebê seja amamentado, exclusivamente, no peito por pelo menos seis meses.

ALEITAMENTO MATERNO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL    

O ideal é o bebê receber leite materno exclusivo até seis meses de vida, mas nem sempre o ideal é possível. Eis que surge “A MAMADEIRA” que nem de longe se compara ao seio materno, tanto em forma como em função. Por mais que a indústria tente criar algo semelhante, é impossível reproduzir a consistência e matéria prima tão perfeita quanto ao peito de uma mãe.

Está claro que amamentar o bebê no peito só traz vantagens, não é?

Na realidade, esta é a melhor opção, mas caso isso não possa ocorrer, procure o seu pediatra para que possa dar orientações da melhor forma de alimentar seu bebê através da mamadeira ou copinho, causando o mínimo de danos possíveis.

O aleitamento materno está contra indicado em raríssimas situações e, na mãe portadora do vírus HIV.

As dificuldades que surgem durante amamentação ao seio são de fácil solução, desde que a mãe e familiares sejam orientados de forma correta quanto a maneira de amamentar. Mesmo a mãe que trabalha fora pode continuar oferecendo o seu leite ao seu bebê, basta que retire (ordenha) e armazene de forma correta seu leite.

É muito importante que a mãe, pai e familiares tenham consciência e orientação de que a amamentação ao seio é uma das experiências mais gratificantes para as mães, saudável para os bebês e que o leite materno é insubstituível pois, cada mãe produz  leite específico para seu filho e para cada  fase do seu desenvolvimento .Realize todas as tentativas para que seu filho receba o seu leite pelo maior tempo possível. Amamentar é um ato de amor!

 

 

 

 

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