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Três Lagoas, 28 de março

Decoração sustentável: 5 passos para ter uma casa ecologicamente correta

Listamos algumas ações simples que ajudam a preservar o meio ambiente, deixam a casa linda e ainda resultam em economia!

Por Redação
20/03/2019 • 07h48
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A preocupação com o meio ambiente está cada vez mais presente na sociedade brasileira. E isso se reflete até no jeito de decorar a casa. No últimos anos, o mercado de decoração e itens para casa tem investido bastante em peças que além de priorizarem a qualidade dos materiais, procuram ter o menor impacto possível na natureza.

Quer fazer a sua parte? Veja abaixo algumas medidas simples e sugestões de produtos ecologicamente corretos.

1. Use lâmpadas LED

Segundo a designer de interiores Marisa Murta, as lâmpadas LED são imbatíveis. Isso porque elas consomem de 80 a 90% menos energia do que as incandescentes, por exemplo. 

A vida útil dessas lâmpadas também é superior, podendo chegar a 50 mil horas, conta Gustavo Rudge, diretor de Marketing da Signify Brasil, antiga Philips Lightning.

E outro aspecto que torna as lâmpadas LED realmente importantes para o meio ambiente é a composição: “elas não apresentam substâncias potencialmente tóxicas como é o caso das lâmpadas incandescentes – com venda proibida no Brasil desde 2016 por conter filamento de tungstênio – e as fluorescentes, com o vapor de mercúrio”, explica Rudge.

2. Madeira só se for certificada!

Nada como o aconchego que a madeira traz para a decoração, não é mesmo? Mas é preciso saber direitinho a procedência da madeira que vai entrar na sua casa.

“A madeira é um material natural e renovável e seu uso é muito recomendado. Mas ela deve ser certificada pelo CERFLOR ou FSC, para garantir que não seja proveniente de desmatamentos”, alerta Juliana Rangel da SustentArqui. Estes certificados garantem o manejo sustentável.

Uma outra opção é a madeira plástica, feita por meio da reciclagem de compostos de fibras de madeira e resíduos plásticos. A aparência é bem similar à do produto natural e suas principais vantagens são a resistência e alta durabilidade.

3. Invista no bambu

Como substituto da madeira, o bambu pode ser uma ótima pedida, uma vez que é considerado mais ecológico. “Ele é uma gramínea abundante que cresce rapidamente e de maneira natural, sem precisar ser replantado”, conta Juliana.

O bambu também apresenta uma outra característica bastante favorável para o meio ambiente: é um excelente sequestrador de carbono da atmosfera.

Por ser um material bastante resistente e reflexível, seu uso não fica restrito apenas aos móveis, ele pode ser aplicado de vários modos na sua decoração: no revestimento de paredes, no piso e, até mesmo, como tecido para sofás e almofadas.

4. Preste atenção nos tecidos

Os melhores tecidos são os de fibras naturais e de origem orgânica:  algodão, linho, sarja são bastante fáceis de encontrar e não pesam muito no bolso.

Procure saber, assim como no caso das madeiras, se a empresa responsável pela produção tem responsabilidade socioambiental.

Vale também ir atrás de tecidos produzidos por processos de reciclagem. Há várias empresas que tem como principal foco esse tipo de material. 

Lembres-se também de que esses tecidos devem ser ter fácil limpeza, caso contrário, você pode ter de descartá-lo mais rapidamente do que deveria.

5. Que tal uma tinta atóxica?

Boa parte das tintas que você encontra em lojas comuns de materiais de construção são prejudiciais ao meio ambiente. “Elas emitem os chamados compostos orgânicos voláteis (COV)“, conta a porta-voz da SustentArqui. Essas substâncias são tóxicas e podem afetar a sua saúde.

Como alternativas, existem as tintas à base de cal e à base de terra. Apesar de não possuírem a mesma durabilidade, como afirma a designer de interiores Marisa Murta, valem a pena devido a sua composição ecológica.

A empresa de tintas ecológicas SOLUM, por exemplo, extrai a matéria-prima de seu produto de base mineral em jazidas legalizadas, de maneira a garantir que não haja emissões tóxicas.

Fontes: Marisa Murta, designer de interiores; Gustavo Rudge, diretor de Marketing da Signify Brasil; Juliana Rangel, da empresa SustentArqui; SOLUM.  (mdemulher)

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