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Para evitar doenças e uma gravidez indesejada a camisinha ainda é o meio mais eficaz.

Por Leandro Elias
20/11/2017 • 08h56
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A AIDS e diversas outras doenças sexualmente transmissíveis sempre foram assunto de grande preocupação entre profissionais da saúde e pacientes. A doença que ficou conhecida como a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida surgiu mais ou menos em 1930 a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico de chimpanzés e do macaco-verde africano. A transmissão do vírus entre macacos e seres humanos aconteceu em tribos da África que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes. 

Nas décadas de 60 e 70 o vírus se espalhou pelo mundo e só em 1981 a AIDS foi identificada. Atualmente, pesquisas apontam que cerca de 40 milhões de pessoas foram infectadas no mundo. Se lá na década de 80 a doença era tratada com seriedade, hoje o número de infecções cresce devido a essa falta de importância e até por desconhecimento dos riscos que a doença oferece. Mas, calma, dados da UNAIDS apontam que mais da metade das pessoas que contraíram o vírus HIV têm acesso ao tratamento, reduzindo pela metade as mortes dos pacientes que buscam tratamento. 

Falar em AIDS é falar em prevenção. Apesar de todos os métodos existentes, a camisinha ainda é o mais eficaz e prático na prevenção contra o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, além, é claro, de evitar uma gravidez indesejada. O levantamento mais recente realizado pelo Ministério da Saúde mostra que a contaminação tem se agravado entre populações vulneráveis e entre os mais jovens. O levantamento ainda destaca um aumento no número de infectados entre as pessoas na faixa etária que vai dos 15 aos 24 anos. Entre os que têm de 20 a 24 anos, a taxa dobrou, passando de 15,9 para 33,1 casos a cada 100 mil habitantes.

Seja você homem ou mulher, gay ou não, a camisinha é sim importante e ainda é o meio mais eficaz para combater a contaminação do vírus HIV. E não tem desculpa para não usar. O sexo com camisinha pode ser tão prazeroso quanto aquele feito sem proteção. 

 1 • Não fique sempre na mesma 
Camisinha não é enfeite de farmácia e as indústrias investem em novas tecnologias e inovação. Cores, sabores, texturas tudo pode ajudar pra que a hora H seja ainda mais prazerosa.

2 • Tamanho
Camisinha não é de tamanho único, então ficar de olho no tamanho é importante. Usar o tamanho errado pode prejudicar o desempenho na hora do sexo. Afinal, assim como uma roupa apertada uma camisinha apertada também incomoda.  

3 •  Ajudinha Extra
Apesar de já vir com lubrificação própria, o uso de lubrificantes pode ajudar e muito. Faça opção por aqueles que proporcionam sensações e que servem até como gel de massagem.

4 – No clima
Cortar o clima para procurar a camisinha não dá, né? A dica é ter uma sempre à mão ou em lugares estratégicos na sua casa. Assim, você não perde tempo.

5 – Alérgicos 
Para os alérgicos ao látex a festa não acaba. O mercado já oferece grande variedade de preservativos sem látex e sem cheiro que a maioria reclama. 

6 – A feminina 
Ela pode parecer intimidadora, mas a camisinha feminina pode ser uma grande aliada das mulheres. Podendo ser colocada horas antes do ato sexual, ela permite à mulher autonomia na hora do sexo e não depender apenas do parceiro para estar protegida.  

7 – Nos lábios 
Tem coisa mais excitante que colocar a camisinha com a boca? Experimente desenrolar o preservativo com os lábios. Umedeça-os com lubrificante e escorregue a camisinha até o fim do pênis com a boca. Tudo pela segurança.


 

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