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Três Lagoas, 25 de abril

MGMT está de volta e muito mais dark do que você se lembra

"Little Dark Age" busca influências no pop dos anos 80 para tratar de angústias de hoje.

Por Redação
15/02/2018 • 08h04
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Esqueça o duo solar por trás de músicas como “Kids” e “Time to Pretend”. Cinco anos após o último disco, o MGMT mergulhou na década de 1980 – tanto sonora quanto esteticamente – e voltou, quase irreconhecível, com Little Dark Age, lançado na última sexta-feira (09.02).

O álbum é composto por dez faixas repletas de sintetizadores e melancolia. Nas letras, o frontman Andrew VanWyngarden canta sobre a ansiedade causada pela tecnologia e pela vida moderna, relacionamentos fadados ao fracasso e até sobre a política norte-americana. Em composições por vezes irônicas, outras pessimistas, Little Dark Age prova que o MGMT se reinventou, mas não perdeu sua capacidade de entregar boas músicas e refrões cativantes – ainda que diferentes daqueles que os levaram ao reconhecimento do público há mais de dez anos, com o disco Oracular Spectacular.

Parece um bom recomeço, mas não se sabe ao certo o quanto irá durar: em entrevista recente para a Rolling Stone, o duo cogitou a possibilidade de não lançar mais discos. Por agora, no entanto, empenham-se na produção de ótimos clipes para algumas faixas do novo trabalho. Até agora, já foram divulgados os vídeos de “When You Die”, de Little Dark Age, canção que dá nome ao disco – e em que levam o gótico ao extremo –, e, na última semana, liberaram o clipe surreal de quase sete minutos para “Me and Michael”, em que a banda aparece roubando a música de outra banda no YouTube.

(mdemulher)

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