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Três Lagoas, 25 de abril

Na sáude e na doença

Terapia com animais é aprovada pela Comissão para pacientes de hospitais ligados

Por Leandro Elias
23/04/2020 • 16h23
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A frase “O cachorro é o melhor amigo do homem” nunca fez tanto sentido como nos últimos anos, isso por que cada vez mais vem aumentando os relatos de uso de interação animal em pacientes vítimas de enfermidades físicas ou psicológicas. Esse tipo de atividade ganhou notoriedade pelos seus inúmeros benefícios capazes de melhorar e muito o astral e quadro clínico de um paciente.

Ter um animal por perto é sem dúvida garantia de alegria em qualquer momento do seu dia. Os animais sempre foram uma fonte inesgotável de amor, e tanto amor assim chamou atenção da medicina para uma atividade capaz de oferecer melhoria da saúde física, social, emocional e funcionamento cognitivo (pensamento e habilidades intelectuais) dos pacientes assistidos. 

Os benefícios terapêuticos dos pets não param por aí. Já citados em estudos científicos o uso de animais nos hospitais é também responsável pela diminuição da percepção da dor, o aumento dos níveis de endorfina, que nesse caso são capazes de ajudar a diminuir os efeitos da depressão.

O  uso de animais em tratamentos está dividido em três tipos de terapias com pets: Atividade Assistida por Animais (AAA), que tem como objetivo motivar, recrear e socializar, apresentando benefícios emocionais e cognitivos; Terapia Assistida por Animais (TAA), nessa atividade são usados objetos específicos para cada doença e animais treinados e, por fim, a Educação Assistida por Animais (EAA), usada principalmente para auxiliar o trabalho de pedagogos e fonoaudiólogos no desenvolvimento escolar. Estudos científicos comprovam que pessoas internadas que tiveram a companhia dos animais, tiveram até 16% menos uso de medicação e saída antecipada do hospital em até dois dias.

No MS

Em Mato Grosso do Sul o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sancionou em agosto, lei que permite animais domésticos e de estimação em hospitais públicos e privados, contratados, conveniados e cadastrados no SUS (Sistema Único de Saúde) no estado.  A lei permite também a entrada de espécies que vão além de cães e gatos. Com a nova lei fica a critério dos hospitais criar normas e procedimentos para permanência dos animais para a visitação dos pacientes internados.

 
A lei determina que a permissão da entrada dos animais esteja dentro das regras da OMS (Organização Mundial de Saúde). O animal deve ter uma autorização expedida pelo médico do paciente e do infectologista do hospital, além disso é necessário que o animal tenha um laudo veterinário, atestando as boas condições de saúde, além de carteira de vacinação atualizada e estar limpo.No caso de cães, é extremamente importante o uso de guia, composto por coleira e em alguns casos, se necessário, o enforcador. Cada hospital deve oferecer um local específico para o encontro entre paciente e animal.

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