RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

O sorvete que ajuda na luta contra o câncer

Pesquisadores brasileiros desenvolvem o doce ideal para quem se trata de um tumor. Saiba mais sobre ele e como se alimentar bem durante o tratamento

Por Redação
13/02/2019 • 07h58
Compartilhar

Alimentos gelados estão entre os preferidos por quem passa pela quimioterapia. É que eles ajudam a conter náuseas e incômodos na boca, efeitos típicos desse tratamento contra o câncer — e que abalam o apetite dos pacientes.

De olho nisso, um time de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) elaborou um sorvete especialmente desenhado para essa turma. Ele leva whey protein isolado, azeite de oliva (sem odor!) e açúcar orgânico rico em fibras.

“Chegamos a um produto de alta densidade calórica, algo necessário para esse indivíduo, mas à custa de proteína e gordura de boa qualidade”, conta a nutricionista Raquel Kuerten.

A guloseima, aliada da boa nutrição nessa fase difícil, foi aprovada por pacientes do Hospital Universitário da UFSC. A empresa parceira, Ypy Sorvetes Premium, já disponibiliza três sabores em algumas regiões do Brasil.

Artimanhas para comer bem durante o câncer

A expert Raquel Kuerten dá dicas para a nutrição durante o tratamento

De pouco em pouco: o paciente não dá conta de refeições volumosas. Melhor oferecer menos, só que várias vezes ao dia.

Campeões de audiência: tudo bem focar nas receitas prediletas da pessoa. Mas é legal variar na apresentação para o prato ter novas caras.

Chás parceiros: alguns tipos, como o de malva, ajudam a recuperar a mucosa da boca. Daí fica mais tranquilo comer.

Mastigação sem crise: dependendo do estado da boca, alimentos de textura macia são mais fáceis de mastigar. É só cozinhá-los.

Turbine as receitas: aumentar o aporte de calorias (de fontes boas, claro) é crucial. Use ovo, azeite, leite, e por aí vai.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de Revista SE7E