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Três Lagoas, 25 de abril

Um grande legado

Há 58 anos, a Associação Médica de Três Lagoas busca amparar classe médica

Por Redação
28/11/2019 • 08h29
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Completando 58 anos de existência, a Associação Médica de Três Lagoas surgiu com um único objetivo: oferecer guarida aos anseios da classe médica da cidade. Foi a partir de reuniões realizadas pelos médicos Joel Neves, Orestes Prata Tibery e Nelson Pinto Carriço - sempre nas dependências do Hospital Auxiliadora - que a associação se concretizou, em agosto de 1961. No mesmo ano, os sócios elegeram Joel Neves como primeiro presidente. A partir de então, as reuniões se tornaram frequentes e outros membros foram se associando. 

Além de um apoio social, a associação é uma grande base científica para os profissionais não só de Três Lagoas - trabalho de suma importância para os profissionais da área e que reflete, assim, na carreira de cada um. A entidade é filiada à Associação Médica Brasileira, que é responsável por emitir o título de médico especialista. Mas, por trás de uma associação de classe se escondem inúmeros desafios, como avalia o médico Ernani Vilela, atual presidente da entidade três-lagoense. 

Na atual conjuntura do país, uma das maiores dificuldades está relacionada à estrutura de hospitais, que acaba dificultando o trabalho de profissionais de saúde. Ernani também destaca a criação de dezenas de escolas de medicina, com qualidade duvidosa, impondo ao jovem médico inversão de valores: exames complementares desnecessários, gerando filas, gasto financeiro, e o mais ruim que é a não resolução dos casos médicos. Ou seja, estão sendo criados personagens que são vítimas da política médica imposta nos últimos 30 anos: o paciente e o jovem médico. 
Para o presidente, é importante destacar o trabalho da associação em “despertar o espírito do médico e fazer com que ele permaneça sempre vivo, fazendo cada profissional cada vez mais comprometido com o trabalho”. 

 

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