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Exportação de industrializados registra alta há 8 meses

De janeiro a outubro o montante foi de US$ 2,49 bilhões, um crescimento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado

Por Redação
13/11/2017 • 11h17
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A receita com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul registra alta há 8 meses consecutivos e já acumula, de janeiro a outubro deste ano, o montante de US$ 2,49 bilhões, o que representa um crescimento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando atingiu o patamar de US$ 2,19 bilhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Apenas na comparação de outubro de 2016 com outubro de 2017, a receita com a exportação de produtos industriais aumentou em 35%, saindo de US$ 215,3 milhões para US$ 290,4 milhões.

Já em relação à participação relativa, no mês de outubro, a indústria respondeu por 75% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano, na mesma comparação, a participação ficou em 61%. Na avaliação do coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, de janeiro a outubro, os principais destaques ficaram por conta dos grupos “Celulose e Papel”, “Complexo Frigorífico”, “Açúcar e Etanol”, “Extrativo Mineral”, “Óleos Vegetais”, “Couros e Peles” e “Siderurgia e Metalurgia”, que, somados, representaram 98,1% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

O grupo “Celulose e Papel” somou US$ 829,9 milhões de receita de janeiro a outubro, apresentando uma pequena variação positiva de 0,28% em relação ao mesmo período de 2016, quando as vendas atingiram US$ 827,6 milhões. O resultado alcançado é resultado, principalmente, pelo aumento das compras realizadas pela Holanda, França e Alemanha, sendo que esse último surge como novo mercado para a celulose de Mato Grosso do Sul.

No “Complexo Frigorífico”, a receita de exportação de janeiro a outubro de 2017 alcançou o equivalente a US$ 779,3 milhões, aumento de 19% sobre igual período de 2016, quando o total ficou em US$ 653,1 milhões. O crescimento observado se deu pelo aumento de 9% no preço médio da tonelada, que passou de US$ 2.530 em 2016 para US$ 2.758 em 2017, e pelo aumento de 10% no volume de carnes comercializadas. “Outro fator importante se deve ao aumento das importações realizadas pelos Estados Unidos após a abertura de seu mercado para a carne brasileira in natura”, acrescentou Ezequiel Resende.

(Informações da assessoria)

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