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Fiems destaca liberação de recursos para os 79 municípios de MS

O desempenho foi apresentado em Campo Grande para representantes do governo e instuições

Por Redação
20/12/2017 • 15h30
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Após uma série de ações para simplificar e acelerar o acesso das empresas ao FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou o fato de que, pela primeira vez, todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul conseguiram contratar operações da linha crédito para investir em seus empreendimentos.

O desempenho foi apresentado durante reunião realizada, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, com representantes do governo do estado, do setor produtivo e do superintendente estadual do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes, para tratar da evolução do FCO no Estado em 2017.

“Levamos essa estrutura de financiamento a 100% dos municípios. Esse ano conseguimos atender aos 79 municípios e todos eles tiveram no mínimo uma operação de FCO”, comemorou Sérgio Longen durante a reunião, acrescentando que o Fundo foi uma das grandes fontes de fomento empresarial do estado, da indústria, do agronegócio e do comércio, que apresentaram avanços ao longo de 2017.

“O superintendente do Banco do Brasil veio nos apresentar um grande número, que chegamos a R$ 2 bilhões em projetos contratados, um marco histórico para Mato Grosso do Sul”, destacou.

Para o presidente da Fiems, o balanço positivo do FCO em 2017 é resultado de um alinhamento da Federação com a Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Banco do Brasil, Fecomércio, Famasul e Sebrae/MS. “Esse alinhamento de trabalho entre as entidades e a Semagro vem atuando na política de regionalização. A convalidação dos incentivos fiscais para as empresas, condições de licenciamento ambiental e as liberações de créditos são todas ações de apoio às empresas de todos os setores”, exemplificou.

 

Nova política

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou a política de regionalização como propulsora do desenvolvimento do Estado de forma equilibrada. “Atuando com o mesmo pensamento, conseguimos que haja uma diferenciação de taxas no âmbito do FCO para determinadas regiões, como forma de incentivo. Um empreendimento em Campo Grande que seria financiado até 80%, pode ser 100% financiado na região de fronteira, por exemplo”, pontuou.

Ele reforça que algumas regiões, como a costa leste, a taxa também é diferenciada. “Quando tratamos dessa política de regionalização estamos fazendo um trabalho de levar esse processo de industrialização para além de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. Sabemos que, muitas vezes, um município menor não tem condições. Não conseguiríamos abrir novos investimentos sem a Fiems, que entra com esta parte da qualificação, sem poupar esforços, levando unidades móveis do Senai se necessário for, e divulgação dessas instruções em termos de FCO”, garantiu.

Para o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o FCO e a regionalização são instrumentos que, aliados, desenvolvem o Estado de maneira igualitária. “Sem dúvidas o FCO é um grande instrumento de crédito para o desenvolvimento e, ao disponibilizar esta linha de crédito para todos os municípios, você reduz as desigualdades, e contribui para que haja um nivelamento na geração de empregos e renda para toda a população”, analisou.

O superintendente do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes, reforçou o alinhamento da instituição com o setor produtivo e a apontou como principal motivo do sucesso do FCO em 2017. “O motivo do sucesso ao aplicarmos esse recorde de recursos no Estado se deu por uma construção coletiva e envolvimento pleno de todo o setor produtivo. São R$ 2 bilhões liberados, recurso que nem em épocas tidas como mais áureas alcançamos”, lembrou.

Glaucio Fernandes analisa que esse recorde tem origem em uma construção conjunta para desburocratizar, melhorar alguns normativos e transformar instruções, o que resultou em um processo muito mais célere. “Para 2018 já estão aprovados R$ 2,2 bilhões para o Estado e temos um cenário macroeconômico mais favorável, com juros estabilizados e mais segurança para o empreendedor”, declarou, otimista.

(Informações da assessoria)

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