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Índice de Desempenho Industrial fecha 2017 acima dos 50 pontos

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial

Por Da redação
13/02/2018 • 12h46
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O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, fechou o ano de 2017 acima dos 50 pontos, mostrando que o desempenho do setor no ano passado foi superior ao registrado em 2016. De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em dezembro o Índice alcançou 52,1 pontos, ou seja, foram oito meses ficando acima dos 50 pontos, iniciando-se em maio do ano passado.

“Em dezembro, o IGDI apresentou queda de 2,8 pontos na comparação com o mês de novembro, porém, esse recuou observado obedece a um padrão sazonal comum para o período, marcado pelo fim das encomendas para as festas de fim de ano, pelas paradas programadas para manutenção em algumas fábricas e por conta da entressafra naqueles segmentos da indústria que processam insumos como a cana-de-açúcar, soja e milho”, analisou Ezequiel Resende.

Ele destaca que, em 12 meses, a produção industrial foi a variável de melhor desempenho, registrando aumento de 20,1 pontos percentuais, enquanto a intenção de investimento elevou-se em 10,5 pontos percentuais seguido pela confiança, que cresceu 8,96 pontos percentuais, a utilização da capacidade instalada, com alta de 4 pontos percentuais, e a contratação de empregados, que teve crescimento de 3,9 pontos percentuais. Na avaliação apenas do mês de dezembro de 2017 em relação ao mesmo mês de 2016, no último mês do ano passado as cinco variáveis tiveram desempenho superior ao registrado no mesmo período do ano imediatamente anterior.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial. 

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.

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