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Murilo Zauith quer apoio de Azambuja para 2022

Presidente regional do DEM participou do “Cenário Político CBN”

Por Ingrid Rocha
07/09/2019 • 07h27
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A entrevista desta semana do “Cenário Político CBN” foi com o presidente regional do DEM, Murilo Zauith. Também vice-governador, Zauith destacou a possibilidade de assumir o Governo para que o governador Reinaldo Azambuja possa disputar o Senado, e também a possível reeleição em 2022. O presidente regional do DEM ainda explicou a relação entre o DEM e o PSDB e as coligações para as eleições municipais de 2020.

As últimas filiações ao DEM foram do prefeito de Paraíso das Águas, Ivan Xixi que deixa o MDB e o de Sonora, Enelton Ramos da Silva. Paulo Salomão, vice-prefeito de três Lagoas deixou o Solidariedade e se filiou no DEM.

Até o mês de abril o DEM pode se fortalecer com algum nome de peso para disputar a Prefeitura de Campo Grande?

Murilo Zauith - Tenho certeza disso. Esse é o nosso propósito. Tenho conversado com os nossos líderes também. O DEM é um partido hoje aqui do Estado, estrelado. Nós temos dois ministros, temos o líder do governo na Assembleia, temos o secretário-geral e eu que estou participando do governo do Estado. Então, quando nos reunimos já definimos que vamos ter um candidato à Prefeitura de Campo Grande. Porque tem que fazer esse debate, tem que apresentar uma proposta. 

O vereador André Salineiro e o deputado estadual Coronel Davi são nomes bem-vindos no DEM? Eles podem disputar a prefeitura de Campo Grande?
São bem-vindos. O trabalho de pesquisa, de rede, que vai se criar isso. O coronel Davi, eu lembro quando ele trouxe o Bolsonaro a Campo Grande. O [presidente Jair] Bolsonaro não tinha ainda aquela empolgação. Até o último prazo o Bolsonaro trocou algumas vezes de partido. Então, não foi o partido que elegeu o Bolsonaro, mas foi o Bolsonaro que puxou todos aqueles candidatos que estavam com ele. 

O DEM pretende lançar candidatos em todos os municípios ou fazer coligação com o PSDB?
Eu penso que a coligação também faz parte da nossa pauta. Tenho conversado sobre isso com o governador Reinaldo Azambuja e nós vamos procurar caminhar juntos. Nós estamos trabalhando juntos no governo. Todos as obras que o estado tem nos municípios, nós estamos juntos. Nós, com o nosso nome, filiado com a gente ou filiado com o partido do governador, nós vamos continuar fazendo o trabalho que nós estamos fazendo.

O Democratas vai apoiar o PSDB em algumas regiões? 
Nós vamos evitar ao máximo esse confronto porque estamos fazendo esse trabalho juntos.

E em Campo Grande?
Nós não conversamos sobre Campo Grande. Campo Grande o partido já definiu que vai ter um candidato e eu não ouvi deles se vão ter candidato ou não. Campo Grande, por enquanto, cada um está tocando a sua vida.

Em caso de renúncia do governador para disputar o Senado quem assumirá o governo é o senhor. Já haveria projeto de ser candidato à reeleição? 
Eu tenho conversado com o governador Reinaldo, a tendência é essa, por isso que a gente trabalha juntos. Queremos criar essa consistência no governo, de ser um Governo só. Não são dois governos. A gente vai tentar o ano que vem ser um governo só em todos os municípios. Caminhar juntos para quando chegar em 2022, ele ter condições de deixar o governo, sabendo que tem uma pessoa que acompanha. Então, ele pode sair e ser candidato a senador. 

Ele apoiaria sua reeleição para governador?
Eu tenho que buscar isso.

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