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Na abertura do 'Mês da Indústria', empresários discutem inovação

Empresários e autoridades do estado discutiram a 4ª Revolução Industrial e mudanças nos modelos de negócios

Por Redação
10/05/2018 • 16h38
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Na cerimônia de abertura de “Maio - Mês da Indústria 2018”, realizada na noite desta quarta-feira (09) no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, empresários e autoridades de Mato Grosso do Sul discutiram a 4ª Revolução Industrial e mudanças nos modelos de negócios advindas das novas tecnologias, que vão aumentar a produtividade e colocar a inovação no centro de todas as etapas dos processos produtivos.

O público foi provocado pelos especialistas em disrupção e economia transformadora Ricardo Amorim, Allan Costa e Arthur Igreja, que compõem a plataforma “Triple A”, a repensar o formato operacional e quanto as empresas investem, de fato, em tecnologia. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou que, diante das transformações no mundo dos negócios, todos precisam estar dispostos a mudar.

“A escolha é dirigir a mudança ou ser atropelado por ela. Nós, empresários, tivemos hoje a oportunidade de ouvir o que estes consultores de mercado têm a nos ensinar, viabilizando o que, normalmente, só seria possível obter investindo muitas e muitas horas preciosas em cursos, atualizações e palestras específicas. Aprendemos sobre inovação, algo que é de extrema importância para se manter competitivo e vivo no mercado”, ressaltou Longen sobre o evento.

Falando pela Triple A, Ricardo Amorim, que é economista a apresentador do programa Manhantan Connection, da Globo News, explica que a plataforma tem como objetivo atender um público ávido por análises do que está acontecendo em tecnologia e inovação no Brasil e no mundo. “Nossa ideia é ajudar empresas a terem inovação sem gastar muito tempo ou dinheiro, mostrando quais as novas tecnologias, suas implicações, como as empresas podem usa-las e, principalmente, tornar isso parte do dia a dia da empresa. As mudanças já estão acontecendo e quem não estiver inserido será atropelado por elas”, reforçou.

Allan Costa detalhou que a Triple A destacou a necessidade de ter um olhar diferenciado sobre as coisas e explicou as diferentes formas de disrupção existentes, dando exemplos de negócios bem-sucedidos. “Temos uma série de exemplos de disrupção e o pensamento disruptivo nada mais é do que enxergar o mundo com outros olhos. É pensar em algo que ninguém está fazendo e que você pode começar a fazer. Um exemplo é o Uber, que expandiu a proposta de valor com produtos na mesma plataforma, ou a Starbucks, que oferece uma experiência diferenciada de café aos seus clientes”, pontuou.

Já Arthur Igreja comentou sobre a velocidade da tecnologia nos negócios e alertou os empresários presentes sobre o perigo de definir uma empresa pelo produto. “Tudo o que puder ser digitalizado vai ser digitalizado, então as oportunidades estão nas coisas que não podem ser digitalizadas. Além disso, inovação não é ter uma grande ideia, nem criar um novo produto e um novo serviço. Inovação é melhorar as coisas chatas do dia a dia, é economizar energia”, argumentou.

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