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Segunda rodada entrevistas tem mais críticas que propostas de candidatos

Grupo RCN de Comunicação reuniu candidatos em sabatina realizada nos estúdios da CBN Campo Grande durante a semana

Por Lucas Mamédio
30/09/2018 • 07h00
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O Grupo RCN de Comunicação realizou nesta semana a segunda rodada de entrevistas com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul. As entrevistas foram transmitidas simultaneamente pelas rádios CBN Campo Grande, Cultura FM de Paranaíba, Cultura FM de Aparecida do Taboado e Cultura FM Três Lagoas, além da TVC - Canal 13.1 e redes sociais.

A primeira entrevista, na segunda-feira (24), foi do candidato do MDB, Junior Mochi. O presidente da Assembleia Legislativa disse que apesar de ter sido escolhido pelo partido após a prisão do presidente regional do MDB e ex-governador, André Puccinelli, e da desistência da senadora Simone Tebet, não se sente prejudicado. O candidato também criticou a falta de diálogo do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), com servidores públicos estaduais e prometeu reduzir alguns impostos estaduais, como o IPVA.
Na terça-feira foi a vez de João Alfredo, do Psol, apresentar propostas. O candidato afirmou que não há divisão no partido no Estado, porque o diretório de Campo Grande divulgou uma nota oficial afirmando que discorda de algumas ideias dele e que, inclusive, iriam levar essas divergências ao diretório nacional. João Alfredo também afirmou que acredita no “efeito Erundina” para se eleger, fazendo uma alusão a virada histórica da ex-prefeita de São Paulo em 1989 contra o adversário Paulo Maluf. 

Marcelo Bluma, do PV, foi o terceiro entrevistado. O candidato disse que mesmo gastando muito tempo criticando os adversários, faz uma campanha propositiva. Ele também afirmou que não acredita em pesquisas eleitorais, bem como admitiu dificuldades enfrentadas pelo PV no que diz respeito a identificação com os anseios emergenciais dos eleitores, já que é um partido muito ligado a questões ambientais. 

Na quinta-feira, o entrevistado foi o atual governador e candidato à reeleição, Reinaldo Azambuja. Ele disse que cumpriu 77% do que prometeu em 2014, que não teria feito mais porque governou em um momento de crise econômica. Azambuja também apresentou novos planos para um eventual segundo mandado e teceu críticas ao candidato do PDT, Odilon de Oliveira.

Odilon foi entrevistado na sexta e se defendeu de denúncias feitas por um ex-funcionário da Vara comandada por ele na Justiça Federal, que o acusou, inclusive, de vender sentenças. Odilon também apresentou propostas para segurança na fronteira e disse que a regionalização da saúde "está só no papel".

ÚLTIMO

Humberto Amaducci, do PT, fecha a rodada de entrevistas nesta segunda-feira (1º), a partir das 9h. O leitor pode acompanhar as entrevistas em vídeo no site cbncampogrande.com.br e no Youtube.

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