MS

Com crescimento de 4% na área plantada, Mato Grosso do Sul encerrou oficialmente o plantio na safra de verão 2018/19. O presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke, comemorou. “Tivemos um crescimento, uma média que seguimos há cinco anos, sem supressão do Cerrado, apenas em cima de áreas de pastagens, de recuperação e de integração lavoura-pecuária, o que traz sustentabilidade à produção de soja no Estado”, anunciou  durante o Seminário Soja Plus na quarta-feira (21), na Famasul, em Campo Grande.

“Foram plantados 2,8 milhões de hectares - um marco muito importante de crescimento em um ano atípico, em que começamos com muitas chuvas, parando às vezes as máquinas por excesso de chuvas, e não por falta, o que seria uma normalidade para nós aqui”, completou.

Segundo o Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (SigaMS), até o final de outubro o plantio estava de 25 a 30% adiantado, em relação ao mesmo período do ano passado.

Até a data, apenas um foco de ferrugem asiática foi detectado no Estado em um estande de pesquisa da Fundação MS em Maracaju e está sobre controle. 

O diretor executivo da Fundação, Alex Melotto, disse que é importante os cuidados com os tratos culturais nesse momento devido ao clima que, com as chuvas, fica propício para o avanço da ferrugem. “ Manter o monitoramento é a principal ferramenta para identificar e controlar a doença. A identificação precoce da ferrugem ajuda bastante no controle”, ressalta. 

A expectativa da colheita em Mato Grosso do Sul é de 10 milhões de toneladas, segundo a Aprosoja. O estado é o quinto maior na produção da oleaginosa, e pode ser o quarto, em breve, pelo crescimento da atividade sobre pastagens degradadas.