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Total de presos trabalhando remunerados sobe 31%, em Dourados

Nos últimos dois anos houve um aumento de 52% no total de empresas conveniadas que dão oportunidade de trabalho remunerado a detentos do regime semiaberto

Por Redação
20/02/2018 • 14h04
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Conforme dados da Divisão de Trabalho da Agepen, em Dourados houve um aumento de 31% no total de reeducandos trabalhando de forma remunerada no período de um ano, no comparativo entre o início de 2017 e deste ano, saltando de 339 para 444 detentos trabalhadores, nos regimes fechado, semiaberto e aberto.

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) conta com 50 convênios vigentes na cidade. Os apenados atuam nas mais variadas áreas profissionais, como panificadores, açougueiros, balconistas, entre outras ocupações, com predominância na construção civil.

Com relação ao total geral de internos inseridos em atividades laborais, o que inclui os serviços não-remunerados, ou seja, trabalhos de apoio à administração penitenciária e a projetos sociais, o crescimento foi de 18,5% neste período, passando de 577 para 684 presos.

São realizadas visitas pessoais às empresas locais e a órgãos públicos, além de contatos telefônicos e e-mails eletrônicos. “A nossa meta é dar maior visibilidade ao trabalho prisional e demonstrar ao empresariado os benefícios que esta modalidade de contratação de mão de obra apresenta, para posteriormente colhermos os frutos desta iniciativa”, destaca o diretor do Patronato, Mario Sérgio Santos de Andrade.

Segundo o dirigente, nos últimos dois anos houve um aumento de 52% no total de empresas conveniadas que dão oportunidade de trabalho remunerado a detentos do regime semiaberto. No entanto, ele explica que, apesar da expressiva ampliação nas parcerias, o número de apenados com trabalho externo não sofreu crescimento proporcional devido à crise financeira que o Brasil vem atravessando. “Em dois anos, houve uma redução na contratação de 95 detentos em três grandes empresas na área da construção civil e prestação de serviços”, pontua.

Contudo, Mario Sérgio destaca que a aceitação da mão de obra prisional está cada vez maior no município, visto que constantemente a unidade da Agepen tem sido procurada para esclarecimentos de informações quanto à forma de celebração do Termo de Cooperação, dos benefícios e das normas legais, o que, normalmente, enseja posterior formalização de convênios.

Nos últimos dois anos houve um aumento de 52% no total de empresas conveniadas que dão oportunidade de trabalho remunerado a detentos do regime semiaberto.

“No momento, estamos viabilizando uma nova parceria com uma grande empresa local, que proporcionará uma demanda satisfatória de mão de obra para o regime semiaberto, tanto masculino quanto para o feminino”, informa. (Com informação da Agepen)

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