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Brexit bloqueará livre circulação de pessoas entre Reino Unido e UE

Na semana passada foram detalhados os planos do governo para criar um sistema de registro para os migrantes

Por Redação
31/07/2017 • 11h31
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O governo britânico esclareceu nesta segunda-feira (31) que as recentes especulações de que a livre circulação de pessoas pela União Europeia (UE) continuará em vigor uma vez que o Reino Unido execute o “Brexit” [a saída da Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales do bloco europeu] "são equivocadas". A informação é da EFE.

A afirmação de um porta-voz de Downing Street - residência e escritório oficial da primeira-ministra britânica Theresa May - rebateu as declarações feitas na sexta-feira pelo ministro das Finanças, Philip Hammpond, que disse que implementar controles à livre circulação de pessoas após o "Brexit" levaria "algum tempo".

Estas declarações suscitaram especulações de que o livre trânsito entre a Inglaterra, a Irlanda do Norte, a Escócia, o País de Gales e a UE continuaria permitido durante um período transitório de três anos após a saída do Reino Unido do bloco comunitário, prevista para março de 2019.

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Em vista das diferenças de enfoque em relação ao "Brexit" no seio do gabinete de May, o governo britânico esclareceu que "seria errado sugerir que (a livre circulação de pessoas) continuará como está agora". Nos últimos dias os meios de comunicação locais deram conta da incerteza que rodeia as futuras políticas de imigração no país se for implementada uma fase de transição após o "Brexit".

O mesmo porta-voz oficial indicou, além disso, que na semana passada foram detalhados os planos do governo para criar um sistema de registro para os migrantes.

Neste domingo, o ministro de Comércio Internacional, Liam Fox, também disse que o gabinete não fechou nenhum acordo que permitisse a livre circulação de trabalhadores durante três anos após o "Brexit", tal como tinha insinuado o titular de Finanças, Hammond.

Em uma entrevista ao jornal The Sunday Times, Fox opinou que um acordo dessas características "não manteria a fé" no resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que definiu a saída do Reino Unido da UE.

 

(Informações da Agência Brasil)

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