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G7 vai pressionar Trump a manter os EUA no Acordo de Paris

Presidente diz duvidar que as mudanças climáticas sejam causadas pelo homem e que prometeu "cancelar" o Acordo de Paris de 2015 durante a campanha presidencial

Por Redação
10/05/2017 • 16h26
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai enfrentar pressão de outros líderes do G7 (grupo que reúne sete países desenvolvidos: Alemanha, Canadá, França, Itália, EUA, Japão e Reino Unido) para manter os EUA no Acordo de Paris, tratado global de combate às mudanças climáticas. As informações são da agência Reuters.

Trump, que diz duvidar que as mudanças climáticas sejam causadas pelo homem e que prometeu "cancelar" o Acordo de Paris de 2015 durante a campanha presidencial, adiou a reunião que decidiria se os EUA continuariam ou não no tratado.

Na última terça-feira (9) o governo americano informou sobre o adiamento do encontro para decidir sobre a permanência ou não do país no Acordo de Paris. O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que Trump continua ouvindo assessores sobre os prós e contras de os EUA permanecerem no acordo global. E disse que o presidente só vai tomar uma decisão sobre o assunto quando voltar da cúpula do G7 na Itália, não antes, como planejado originalmente.

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"É um sinal de que o presidente quer continuar a se reunir com sua equipe ... e chegar a uma decisão sobre o que é (de) melhor interesse dos Estados Unidos", disse Spicer a repórteres.

Os assessores e chefes de gabinete de Trump estão divididos sobre se o presidente deve manter sua promessa de campanha de tirar os EUAs do acordo ou permanecer para tentar remodelá-lo, segundo disseram altos funcionários do governo e várias pessoas informadas sobre a reunião.

Frente a frente

O adiamento também dá aos outros países do G7, que apoiam o Acordo de Paris – que visa trocar combustíveis fósseis por energias renováveis para reduzir o aquecimento global -, uma chance de defender o tratado cara a cara com Trump.

"A decisão da Casa Branca de adiar sua tomada de posição é uma oportunidade de discutir a questão em detalhes. E o G7 é o melhor lugar para isso, porque é um ambiente informal, onde conversas sobre questões multilaterais são prioridade", disse uma autoridade francesa.

(Informações da Agência Brasil)

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