Novas normas para o setor avícola têm por objetivo prevenir a entrada de vírus no Brasil - Foto: ABPAAvicultores integrados à principal empresa do setor no Estado se reuniram com o superintendente regional do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes, na quinta-feira,19, para discutir um mecanismo que possibilite o financiamento de projetos de reforma e ampliação de aviários.
De acordo com o superintendente do BB, praticamente todos os produtores estão precisando ampliar e reformar seus aviários para manterem-se na atividade.
A principal linha de financiamento para a atividade era o Convir – um convênio de integração rural entre o Banco do Brasil e empresas integradoras ou cooperativas de produção agropecuária, que existiu até o ano passado, dentro do FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste. O superintendente do banco assegurou, entretanto, que a negociação pode ser feita com cada produtor individualmente, analisando caso a caso, e nos mesmos termos.
De acordo com os produtores, outros bancos já apresentaram propostas de financiamento com condições atrativas, e citaram o exemplo do Santander. O superintendente do Banco do Brasil reafirmou a disposição de se manter como principal parceiro do agronegócio no Estado.
Em março o governo do Estado havia encaminhado pedido ao Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (Condel/FCO) para que as regras do FCO para este ano permitam aos proprietários de aviários a contratação de empréstimo para a realização das adequações exigidas na Instrução Normativa número 10, de 2017, do Ministério da Agricultura. As novas normas do governo federal para o setor avícola têm por objetivo prevenir a entrada do vírus da Influenza Aviária no Brasil.
Aproximadamente 60 aviários precisam ser ampliados e reformados. Em 2017, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram abatidos nos dois frigoríficos dessa integradora 83 milhões de cabeças de frangos.
