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Mato Grosso do Sul pode ganhar novo destino turístico com o Parque do Invinhema

Com grande potencial para o ecoturismo, o parque criado há 20 anos busca parceiros para iniciar o recebimento de visitantes

Por Éder Campos
02/05/2018 • 09h10
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Mato Grosso do Sul pode ganhar um novo polo turístico na região sul onde está o Parque do Invinhema. Jateí, Taquarussu e Navirai são as cidades que têm interesse no desenvolvimento turístico da região juntamente com o Comafen Consórcio Intermunicipal da Apa Federal do Noroeste do Paraná.

O Imasul - Instituto de Meio Ambiente de MS realizou uma visita técnica no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema na semana passada, dia 26, para apresentar às autoridades regionais o potencial turístico da Unidade de Conservação.

O parque tem 73 mil hectares e está localizado na região sul do estado e tem 105 km banhados pelo rio Ivinhema. A reserva também faz divisa com o Paraná, através do rio Paraná com 80 km de extensão. Com grande potencial para o ecoturismo, o parque criado há 20 anos busca parceiros para iniciar o recebimento de visitantes.

Representantes dos três municípios que formam o parque, também estão otimistas com as atividades que envolvem a navegação e a flutuação pelos rios, esporte de aventura, ecoturismo, além dos hotéis fazendas nas cidades próximas.

Prefeito de Taquarussu, Roberto Tavares Almeida, destacou que o potencial é grande, mas é preciso empenho e divulgação para que o parque passe a ser turístico. “Essa ação é o primeiro passo efetivo para iniciar o turismo aqui”. O prefeito de Jateí, Eraldo Jorge Leite, corrobora com a informação e afirma que os municípios estão dispostos a atuar de forma efetiva para o novo passo, principalmente com o desenvolvimento da infraestrutura local.

O Parque

Criado em dezembro de 1998, o Parque Estadual das Várzeas do  Rio Ivinhema é fruto de compensação ambiental paga ao Governo de Mato Grosso do Sul pela Cesp (Companhia Energética de São Paulo), pela construção da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta no rio Paraná.

Os mais de 70 mil hectares de áreas englobam trecho de Mata Atlântica, Cerrado e Várzea, com vasta fauna e flora. O objetivo do Parque é proteger a biodiversidade existente, mas promovendo a preservação, a pesquisa e o turismo na região. Hoje, cinco funcionários fazem a manutenção do local, sendo um efetivo do Imasul e quatro terceirizados.

O parque conta ainda com um Conselho Construtivo, que apoia a gestão da unidade ambiental. Formado por representantes da sociedade, como universidades, órgãos ambientais, ongs, moradores e prefeituras, o conselho se reúne a cada três meses no local.

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