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Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ganha versão eletrônica gratuita

A 5ª edição traz ajustes e correções de conceitos básicos relativos a definição de solo

Por Éder Campos
15/08/2018 • 06h55
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Informações da assessoria imprensa Embrapa Solos - Fernando Gregio
A Embrapa lançou nesta terça-feira,14, durante o 21º Congresso Mundial de Ciência do Solo no Rio de Janeiro (RJ), a 5ª edição revisada e ampliada do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). O livro é referência para pesquisadores, estudantes e produtores agrícolas desde 1997. A obra, que não era atualizada desde 2013, ganhou uma inédita versão em inglês e, pela primeira vez, está disponível gratuitamente no formato e-book – baixe aqui a versão em português.

A 5ª edição do SiBCS traz ajustes e correções de conceitos básicos relativos a definição de solo, caracteres e horizontes diagnósticos, bem como alterações de redação, redefinição da seção de controle, eliminação ou incorporação de classes de solos em todos os níveis categóricos.

“São mudanças bastante técnicas, que no mapeamento, no levantamento ou na classificação de solos têm um impacto importante”, ressalta o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras.

Essa nova versão do SiBCS ganha importância especial no ano em que foi oficializado o Programa Nacional de Solos do Brasil que terá a missão de mapear em escalas mais detalhadas 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048. Trabalho que será realizado por equipes formadas por profissionais de dezenas de instituições, espalhadas por todos os estados brasileiros. “O PronaSolos vai ajudar muito, ao longo dos anos, a melhorar o SiBICS. Mas o sistema em si já vai dar uma grande contribuição ao programa, para que haja uma padronização de procedimentos e as equipes falem a mesma linguagem”, diz Lumbreras. 

Pesquisa no campo

O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos é atualizado periodicamente, a partir de um trabalho coordenado pelo Comitê Executivo do SiBCS, instituído quando sua primeira edição foi lançada. Pesquisadores e técnicos de diversas instituições participam de reuniões anuais do comitê e também de seminários para discutir as melhorias. A experiência de campo é fundamental nesse processo. São as chamadas reuniões de classificação e correlação de solo (RCC). Elas geralmente acontecem a cada dois anos, em caravanas de até 12 dias de duração.

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