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Três Lagoas, 24 de abril

Câmara cobra prestação de contas do Carnaíba

Requerimento pedindo informações ao prefeito foi apresentado pelo vereador Heliomar Cangussu da Silva

Por Redação
13/03/2013 • 08h04
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A Câmara Municipal de Paranaíba aprovou, por unanimidade, requerimento apresentado pelo vereador Heliomar Cangussu da Silva (Baixinho-PR), endereçado ao prefeito José Garcia de Freitas (Zé Braquiara-PDT), pedindo o detalhamento das receitas e despesas com o Carnaíba. Baixinho disse, em entrevista ao RCN Notícias da Cultura FM 106,3 que Paranaíba descaracterizou o carnaval popular, que chegou a ser referência no Estado e fator de atração de turistas na cidade. 

A Prefeitura, por determinação do Ministério Público, não pode destinar verbas do município para festas enquanto não concluir a obra do aterro sanitário. O projeto foi apresentado em 2011 e previa a recuperação de duas áreas degradadas. A Prefeitura se comprometeu em acabar com os lixões da BR-158 e da BR-497 (saída para Minas Gerais), propondo uma área de transbordo e triagem, onde seriam depositados resíduos de podas de árvores e entulhos de construção, com perspectiva de transformação de adubo orgânico e reutilização dos descartes de obras.

No carnaval deste ano, no entanto, embora não tenha disponibilizada verba pública, a Prefeitura gerenciou o evento, patrocinado por empresas e com recursos arrecadados pela exploração da praça da alimentação.

Além do requerimento, a Câmara aprovou pacote de indicações que demonstram, segundo o vereador Hilomar Cangussu, que “a cidade está abandonada”. Segundo ele, praticamente todas as ruas estão com buracos e a população já não aceita mais a alegação de que não é possível fazer os reparos no asfalto em razão das chuvas. “A chuva já passou”, disse Baixinho no RCN Notícias.

A prestação de contas do carnaval precisa ser detalhada. Heliomar Cangussu disse ser necessário esclarecer os custos porque “foi o pior carnaval de Paranaíba”. No requerimento aprovado pela Câmara, o vereador pede informações sobre o cachê do Bloco Auê, se foi pago em dinheiro ou em cheque, valores arrecadados no comércio, qual foi o peço e como foi recebido o aluguel de barracas de vendedores na praça da alimentação, preço pago à banda que animou a folia e quanto foi gasto com segurança. “Precisamos ter o parâmetro, até para  preparar o próximo carnaval e resgatar uma festa que já foi referência no Bolsão. Neste ano foi um fracasso total”, disse Baixinho, que defende a realização de um carnaval temporão. (Com a colaboração de Gilson Avelino)

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