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Três Lagoas, 19 de abril

Dois casos suspeitos de H1N1 são registrados em Três Lagoas

Pacientes apresentaram síndrome respiratória aguda e a doença foi descarta após exames laboratoriais

Por Kelly Martins
05/05/2017 • 11h35
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Três Lagoas registrou neste ano dois casos suspeitos do vírus influenza H1N1. Os pacientes apresentaram síndrome respiratória aguda e chegaram a ficar internados. Porém, a doença foi descartada após diversos exames clínicos. Os dados integram o boletim epidemiológico da prefeitura. A situação em 2017 é bem diferente do ano passado, quando mais de 10 casos suspeitos de H1N1 foram registrados no mesmo período.

Isso reflete também na queda de registros da doença em Mato Grosso do Sul. Até o momento nenhum paciente foi confirmado com o vírus influenza no estado. Situação bem diferente de 2016 quando 42 casos foram confirmados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com o boletim, em 2016, no período da semana 1 a semana 18, foram registradas 227 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 42 confirmadas para H1N1. Este ano, no mesmo período, foram registradas 209 notificações de SRAG, porém nenhum caso confirmado de H1N1.

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No ano passado, no primeiro quadrimestre, nove pessoas morreram vítimas da doença. Este ano, apenas um óbito - criança de 1 ano, que morava em Campo Grande. Ela faz parte do grupo de risco, apresentou sintomas no dia 26 de abril e morreu no dia 30, acometida da gripe H3N2.

Vacinação

Desde o dia 17 de abril está ocorrendo em todas as unidades básicas de saúde de Três Lagoas, a Campanha de Vacinação contra a Influenza, que continua sendo o método mais eficaz para evitar o agravo da doença. Para este ano, foram incluídos os profissionais de educação da rede de ensino básico (Ensino Regular, Especial e Educação de Jovens e Adultos – EJA) e superior das escolas públicas e privadas. Também fazem parte do público-alvo: pessoas com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias); gestantes puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde; povos indígenas; grupos portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas; população privada de liberdade; profissionais do sistema prisional.

No dia 13 de maio haverá uma mobilização nacional de combate ao H1N1.

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