Está prevista para quinta-feira, dia 4, a eleição para reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tem direito a voto toda a comunidade acadêmica - alunos, professores e servidores em geral, perto de 22 mil pessoas em todo o Estado.
Uma das propostas - e que revela o grau de clausura e afastamento da universidade por mais de 20 anos - é a abertura dos seis campi para interação com a sociedade. Hoje, a UFMS não possui atuação nas cidades onde mantém cursos, e isto revela o baixo grau de extensão universitária, apontado pelo Ministério da Educação como importante para a formação dos estudantes.
Sem extensão, a UFMS é uma unidade “distante”, analisou o candidato a reitor Marcelo Turine, líder da chama “Somos todos UFMS”.
“Queremos realizar uma gestão inovadora, transparente e de muito diálogo, pautada na integração, modernização, valores humanos e senso de pertencimento”, disse Turine.
Na mesma linha, o Turine afirma que seu programa prioriza a valorização da equipe. “Queremos equipes motivadas, efetuando trabalhos coletivamente e em sinergia”. “Revisaremos regimento, estatuto e normas de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão”, acrescenta.
Turine disputa a indicação ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) com Marco Aurélio Stefanes, candidato de oposição.