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Três Lagoas, 24 de abril

Estado analisa duas propostas para adiar início do ano letivo

Aulas começariam no dia 15 de fevereiro em toda a rede estadual. Nesta semana, a Assomasul solicitou adiamento do início das aulas para o dia 29

Por Renata Prandini
16/01/2016 • 11h41
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A governadora em exercício, Rose Modesto, recebeu, nesta semana, duas propostas da Secretaria Estadual de Educação (SED) para o adiamento do início do ano letivo na rede estadual de ensino. 
Inicialmente, as aulas começariam no dia 15 de fevereiro em toda a rede estadual. No entanto, nesta semana, a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) solicitou o adiamento do início das aulas para o dia 29 de fevereiro. O adiamento, explicou a instituição, deve-se às fortes chuvas no interior do Estado, que deixaram 28 municípios em estado de emergência. 
De acordo com informações da SED, em uma das propostas, o ano letivo seria iniciado com uma semana de atraso, no dia 22 de fevereiro. Já a outra, que atende ao pedido da Assomasul, as aulas começariam no dia 29, com 15 dias de atraso.
Caso as aulas se iniciem no dia 29, explicou a secretaria, os professores seriam chamados no dia 22 para o planejamento e estes dias seriam contatos como letivos. “Nós temos cinco sábados letivos e aumentaríamos um pouco, mas neste calendário que estamos propondo estes sábados seriam para Conselhos de Classe e reunião de pais e mestres e que nós também consideraríamos como dias letivos”, afirmou a secretária.

REME
O possível adiamento da Rede Estadual poderá impactar também na Rede Municipal de Ensino de todas as cidades. Em nota, a secretária Maria Cecília Amendola explicou que o calendário precisa ser único para todo o Estado e também em conciliação com os municípios, devido ao transporte escolar. “Nossos estudantes são transportados pelas prefeituras e por isso precisamos fazer um calendário único”, destacou. As propostas também foram analisadas pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). 
O adiamento do ano letivo foi criticado, pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas (Sinted/TL), Maria Diogo. De acordo com ela, além da qualidade do ensino, o atraso do ano letivo afetaria professores, principalmente os convocados, e os pais dos alunos. “Afetaria toda a rotina familiar. Os pais teriam que fazer um novo planejamento, assim como os professores. Prejudica toda a organização. Além disso, temos a situação dos convocados, que só receberiam em abril”. 
Em Três Lagoas, o calendário oficial da Rede Municipal de Ensino prevê o início das aulas para o dia 15 de fevereiro e não houve alteração até esta semana. No entanto, o começo das aulas ainda não foi oficializado. O assunto será discutido com a prefeita Márcia Moura na próxima semana, segundo informou Maria Diogo, após conversa com a secretária municipal de Educação, Jussara Fernandes

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