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Três Lagoas, 28 de março

Fim da ocupação é único meio de garantir direitos dos palestinos

Como resultado, Cisjordânia, Jerusalém Oriental, Gaza e Golã, na Síria permanecem sob ocupação

Por Redação
05/06/2017 • 17h10
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou, nesta segunda-feira (5), que a ocupação israelense impôs ao povo palestino "um enorme peso humanitário e de desenvolvimento". Ele lembrou que este 5 de junho marca os "50 anos do início da guerra árabe-israelense de 1967". Como resultado, Cisjordânia, Jerusalém Oriental, Gaza e Golã, na Síria permanecem sob ocupação. A informação é da EFE.

O chefe das Nações Unidas lamentou o fato que "centenas de milhares de palestinos e sírios" ficaram desalojados nas últimas cinco décadas, muitos vivendo em campos para refugiados e enfrentando a pobreza. Segundo  Guterres, a ocupação "alimentou ciclos recorrentes de violência", além de enviar aos palestinos uma mensagem de que o sonho deles, de ter um Estado, parece estar destinado a ser apenas um sonho.

Dois Estados, uma solução

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Na avaliação do secretário-geral da ONU, a ocupação envia aos israelenses a mensagem de que seu desejo por paz, segurança e reconhecimento regional é inatingível. Ele defende o fim da ocupação e uma solução negociada de dois Estados como "a única maneira de conseguir uma paz duradoura que vá de encontro às necessidades de segurança de Israel e às aspirações palestinas por soberania".

Para Guterres, acabar com a ocupação "é a única maneira de garantir os direitos do povo palestino". Ele pede o fim da construção de assentamentos, da violência, das provocações e das atividades militares israelenses em Gaza.

O chefe da ONU acredita que agora é a hora de serem retomadas as negociações diretas, com base em resoluções das Nações Unidas e da lei internacional. É hora também "de acabar com o conflito, estabelecendo um Estado palestino independente, vivendo em paz e em segurança ao lado de Israel".

António Guterres lembrou que em 14 de maio de 1948, nascia o Estado de Israel. Mas quase sete décadas depois, "o mundo ainda espera o nascimento de um Estado palestino independente".

(Informações da Agência Brasil)

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