O prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, a esposa dele, Andréia Olarte, e mais duas pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (15) por integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público Estadual, por suspeita de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.
As prisões ocorreram na casa da família, no início da manhã, e tem caráter temporário (máximo de cinco dias), com mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
No momento das prisões também houve busca e apreensão na casa do político, numa empresa da família e na casa das outras pessoas presas, que não tiveram o nome divulgado. Ambas são relacionadas ao mercado imobiliário da capital do Estado.
Segundo a investigação, o caso foi descoberto após quebra de sigilo bancário de Andréia, de 2014 e 2015, quando Gilmar estava no cargo e mesma época em que ela teria comprado casas e terrenos, em Campo Grande, por meio de laranjas e fora das condições financeiras do casal.
Antes da ação de hoje, Olarte já havia sido detido na operação Adna, em que é suspeito de desvios e enriquecimento ilícito. O nome da operação é relacionado a uma igreja em que o prefeito afastado trabalhava como pastor.