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Três Lagoas, 26 de abril

Governo faz parceria e lança Cartão FCO para alavancar ainda mais setor produtivo de MS

A região Centro-Oeste foi responsável por um dos maiores crescimentos econômicos em 2012

Por Redação
19/02/2013 • 13h21
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O Cartão do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) vai trazer comodidade e praticidade aos empresários dos setores da indústria, comércio, turismo e agronegócio de Mato Grosso do Sul e ainda desburocratizar os processos de aquisição de bens e serviços, além de poder ser utilizado no capital de giro e custeio das empresas.

Lançado nesta segunda-feira (18) através de parceria entre o governo do Estado e a Superintendência para o Desenvolvimetno do Centro Oeste (Sudeco), junto com o Banco do Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), o Cartão FCO vai permitir que o Fundo seja utilizado de forma mais simplificada, com juros de 3% ao ano para as empresas do micro ao grande tomador. “Vai beneficiar quem pega R$ 1,00 ou R$ 200 milhões da mesma forma, sem distinção”, explicou o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

O cartão é considerado um avanço,  para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, e atende aos segmentos de atividade produtiva do Estado. “Esta taxa de juros de 3% é interessante e competitiva, além de ampliar a capacidade de investimento. Um valor inferior ao da inflação, que chegou a 5%. Este percentual vai alavancar ainda mais o desenvolvimento das indústrias e o setor produtivo”, aprovou Longen.

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Segundo o representante da Federação das Indústrias, o FCO é uma ferramenta importante para o fomento e para vinda de novas empresas para o Estado. “É uma mola propulsora do desenvolvimento agropecuário, da indústria, da pecuária, do comércio e dos serviços”, elencou Sérgio Longen, ao lembrar que o Centro-Oeste possui R$ 6 bilhões para serem investidos pelo Fundo e que a agilidade das empresas tomadoras na apresentação de seus projetos vai fazer com que grande parte dos recursos seja destinado a Mato Grosso do Sul.

Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, o crédito concedido de forma mais ágil traz desenvolvimento, renda e emprego para as regiões. “O pequeno, o médio e o grande produtor precisam estar organizados para gerarwm informações para terem acesso com mais facilidade a este fundo”, disse Riedel ao citar em quais segmentos o FCO pode ser aplicado no setor agropecuário. “Podemos aplicar o dinheiro em maquinários, equipamentos, armazenagem, irrigação, correção de solo, reforma de pastagens e compra de animais”.

A evolução dos créditos contratados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste foi de 366% desde 2007 e a expectativa para 2013 é que R$ 2 bilhões sejam investidos no Estado, segundo o presidente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Marco Túlio Moraes da Costa. O montante pode até ser maior, atingindo a meta ampliada proposta pelo governador André Puccinelli, de R$ 2,5 bilhões.

Os números mostram que no Estado a evolução do investimento do Fundo foi de 37,5% de 2011 para 2012, enquanto nos outros estados foram de: 33,6% no Distrito Federal; 9,3% em Goiás e queda de 3,9% no Mato Grosso. “Mato Grosso do Sul acabou aportando recursos de outros estados e aqui 100% dos municípios foram contemplados”, explanou Marco Túlio, ao destacar que o Cartão FCO Empresarial é destinado à pessoa jurídica para ser utilizado em compras em estabelecimentos conveniados e também em transações pela internet. “A grande novidade do cartão é que o tomador vai pagar os juros correspondentes ao crédito já utilizado. Anteriormente os juros eram cobrados do total do investimento, independente da utilização total do crédito”, explicou. 
A região Centro-Oeste foi responsável por um dos maiores crescimentos econômicos em 2012 e os investimentos do Fundo Constitucional de Financiamento tiveram grande participação nesse desempenho. De acordo com o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, faltou dinheiro para o Fundo em 2011. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 3,3% nos estados que compõem a região Centro-Oeste foi um dos fatores determinantes para o aumento dos investimentos que passaram de R$ 1 bilhão para R$ 1,6 bilhão somente em Mato Grosso do Sul. “Nos estados da região, o setor produtivo cresceu 50% nos últimos dois anos e aqui o governo federal já garantiu R$ 2,2 bilhões ao Fundo”, declarou Dourado.

Com a criação do Cartão FCO o Estado já sai na frente e contabiliza uma porcentagem de  15% dos investimentos do Fundo feitos com a utilização desta nova modalidade.

O evento contou ainda coma  presença da secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, do deputado estadual Paulo Corrêa e empresários do setor produtivo e de serviços.

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