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Três Lagoas, 26 de abril

Noventa grupos preparam manifestações durante a Convenção Democrata

Por Redação
03/09/2012 • 15h30
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 O protesto foi pacífico, com a polícia a formar cordões em redor da manifestação que percorreu a zona norte da cidade da Carolina do Norte. Uma dezena de manifestantes sentaram-se e formaram um cordão, com os braços, em frente da representação do Banco da América, mas a polícia não interveio, pelo que não houve detenções ou confrontos.


O protesto juntou uma série de agendas: grupos contra o grande capital e Wall Street, grupos anti-guerra, "indignados", grupos contra a política de imigração. Uniram-se na palavra de ordem "Resgatem as pessoas, não os bancos". Havia até pessoas com T-shirts a pedir a libertação de Mumia Abu-Jamal, que foi condenado em 1981 pelo assassínio de um polícia na Pensilvânia.

A manifestação não mobilizou tanta gente quanto o esperado pelos organizadores, mas o jornal local Observer dizia que durante a Convenção Democrática, que começa amanhã, são esperados 90 grupos para um número não especificado de protestos - bastantes mais do que os que se manifestaram na semana passada em Tampa (Florida), durante a Convenção Republicana que nomeou Mitt Romney candidato às eleições presidenciais de 6 de Novembro, o que tem sido atribuído à passagem do furação Isaac.

Os jornalistas de Los Angeles Times conversou com um manifestante, Bob Kunst, de 70 anos e originário de Miami, que foi ali protestar contra a Administração Obama que, disse, favoreceu uma política perigosa para Israel e favorável aos jihadistas. Tinha um cartaz a dizer "Salvem a América israelita ou salvem Obama e percam". Kunst disse também ter estado em Tampa.

Outros cartazes acusavam o Presidente Obama pela morte de crianças e tinham drones pintados. Outros ainda condenavam o Presidente pela sua política pró-aborto, alguns eram contra a pornografia... 

A dois meses das eleições, a corrida à Casa Branca continua muito próxima, mostrando que os EUA são, neste momento, um país dividido ideologicamente. Há uma semana, uma sondagem Reuters/Ipsos mostrava Obama à frente de Romney por 46% contra 42%. A Convenção Republicana deu um impulso ao republicano, ainda que pequeno, e os especialistas da Ipsos que quando Barack Obama aceitar a nomeação, deverá assistir-se também a uma subida dos seus números. 

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