O Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quinta-feira (22) as delações da JBS e manteve o ministro Edson Fachin como relator dos processos, já homologados pela corte. Sete ministros negaram o pedido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para retirar Fachin da relatoria do processo aberto contra ele no supremo após delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, e demais executivos do grupo JBS.
Apesar da maioria formada, a sessão foi suspensa e será retomada na próxima quarta-feira (28), quando quatro ministros ainda vão votar. A decisão foi tomada pela ministra Cármen Lúcia, presidente da STF.
Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS foram levantados pela defesa do governador Reinaldo Azambuja, um dos citados nas delações do grupo. A defesa de Azambuja, protocolada no STF dia 6 de junho, contesta a remessa do processo a Fachin, além dos benefícios concedidos ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS.
A defesa de Azambuja alega que processo deveria ser sorteado entre os ministros, já que Fachin, também é relator da Operação Lava Jato, portanto não poderia ter “preferência” na distribuição da delação da JBS, porque o conteúdo não está estritamente ligado à força-tarefa.