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Três Lagoas, 26 de abril

Sul-matogrossense é preso suspeito de querer matar rei da Suécia

Um cidadão brasileiro está preso desde o dia 6 de agosto em Estocolmo por ter atacado um guarda do palácio do governo sueco e confessado a intenção de matar o rei da Suécia, Carl Gustaf.

Por Redação
24/09/2012 • 07h30
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Um cidadão brasileiro está preso desde o dia 6 de agosto em Estocolmo por ter atacado um guarda do palácio do governo sueco e confessado a intenção de matar o rei da Suécia, Carl Gustaf. As informações foram divulgadas ontem pelo tabloide "Aftonbladet".

De acordo com o jornal, o caso era mantido em sigilo por envolver a segurança de autoridades do país.

O brasileiro citado é Josnel Caldas Júnior, 24, natural de Ladário (MS). Uma avaliação psiquiátrica apontou que ele sofre de problemas mentais.

Caldas Júnior foi encaminhado para uma casa de custódia em Huddinge, região metropolitana de Estocolmo.

Segundo o tabloide, o brasileiro disse que queria matar o monarca para "impedi-lo de destruir o Brasil".

"Eu iria matar os guardas, depois entrar no palácio e matar o rei", afirmou Caldas Júnior, segundo a publicação.

A agressão ao guarda ocorreu perto da sede do governo do primeiro-ministro Fredrik Reinfeld, no centro de Estocolmo e a 500 m do Palácio Real. Porém, o rei, casado com a rainha brasileira Silvia, vive a 11 km dali.

O jornal divulgou imagens de câmera de segurança que mostram um homem (identificado como sendo o brasileiro) saltando sobre o guarda.

Um carro para e seus dois passageiros saem em defesa do segurança Dan Björklund, que, caído no chão, continua a ser golpeado.

A intenção do agressor, que carregava uma faca na cintura, parece ser a de tirar a pistola do segurança.

SEM IDENTIFICAÇÃO

Pela legislação sueca, a polícia não pode divulgar nomes de suspeitos.

As autoridades informaram apenas tratar-se de pessoa sem antecedentes criminais, que teria chegado ao país 11 dias antes do ocorrido dizendo estar visitando parentes.

O defensor público do caso, Max Fredriksson, não se pronunciou. À Folha, seu assistente, Gustaf Linderholm, disse que o julgamento ainda não tem data marcada.

Caldas Júnior é acusado de agressão a funcionário público, tentativa de crime grave e porte de arma branca. Ele foi condenado a pagar 5 mil coroas suecas (R$ 1.550) de indenização a Dan Björklund.

A embaixada brasileira na Suécia disse ter tomado conhecimento do caso pela imprensa e pediu esclarecimentos antes de se pronunciar.

A mãe de Caldas Júnior, Antonia Rosa da Silva, 47, moradora de Campo Grande, disse ontem desconhecer a prisão do filho.

Ela afirmou que ele chegou à Suécia em 28 de julho para ficar uma semana, "só que não quis retornar".




 

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